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Mais Médicos oferece 372 vagas para brasileiros formados no exterior

Expectativa é chegar a 7,8 mil brasileiros no Mais Médicos, representando mais de 40% do total de profissionais


por Portal Brasil


publicado:
16/03/2017 15h59


última modificação:
17/03/2017 09h38

O Programa Mais Médicos oferece 372 vagas para profissionais brasileiros formados no exterior, resultantes de desistência de médicos com registro no País. 

Os 1.148 profissionais brasileiros formados em instituição estrangeira que tiveram sua inscrição validada deverão selecionar os municípios preferenciais até esta quinta-feira (16). Os médicos poderão escolher quatro localidades de preferência e serão distribuídos conforme os critérios de classificação constantes no edital.

O resultado com a alocação dos profissionais está previsto para o dia 20 de março. Após a seleção, os profissionais passarão por um módulo de acolhimento, que consiste em um período de três semanas de treinamento e avaliação, de modo a assegurar que os profissionais são qualificados para atuar no Programa Mais Médicos. O início das atividades desses profissionais está previsto para 19 de abril.

Edital

No total, o edital ofertou 1.624 vagas, das quais 1.302 foram preenchidas por profissionais com registro no País, que têm prioridade em todos os editais da iniciativa.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, avalia o resultado como positivo. “Nosso compromisso é aumentar o número de brasileiros com registro no País, e nós tivemos um ótimo resultado neste edital, com preenchimento de cerca de 80% das vagas”, declara.

Neste edital, pela primeira vez, foram ofertadas a brasileiros mais de mil vagas antes ocupadas por profissionais cubanos da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

A meta do governo é realizar 4 mil substituições de médicos cooperados por brasileiros em três anos, reduzindo de 11,4 mil para 7,4 mil o número de participantes cubanos. A expectativa é chegar a 7,8 mil brasileiros no Mais Médicos, representando mais de 40% do total de profissionais.

Fonte: Ministério da Saúde