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Apreensões de produtos ilegais é a maior em oito anos

Receita Federal intensificou fiscalizações em portos e aeroportos para coibir contrabando e descaminho de mercadorias


publicado:
24/10/2017 00h00


última modificação:
22/12/2017 17h22

Para combater crimes na transição de uma fronteira a outra, a Receita Federal intensificou a fiscalização em locais de grande circulação de pessoas e mercadorias, como portos e aeroportos. O desempenho apenas no primeiro semestre foi o melhor dos últimos oito anos.

Até setembro, foram 1.642 operações para coibir o contrabando (importação de produtos proibidos no País) e o descaminho (importação de mercadorias sem o pagamento de tributos devidos). O volume é 10,13 % maior do que as fiscalizações no mesmo período do ano passado.

Ao todo, 2,1 mil pessoas foram multadas pelas infrações, o que gerou uma receita de R$ 147,5 milhões ao órgão.

As mercadorias apreendidas chegam a R$ 1,17 bilhão, 30% a mais do que em 2016, entre produtos tóxicos, medicamentos, armas, munições, cigarros, armas falsas, alimentos impróprios para o consumo e itens falsificados. As apreensões de eletroeletrônicos foram as que mais aumentaram no período: 73,1%.

Agora, o destino dos produtos apreendidos é o leilão ou a doação. O que for classificado como irregular ou impróprio será destruído. Óculos, relógios e bolsas, que violam direitos autorais de marcas também são desmanchados. Até setembro, sete toneladas de mercadorias já foram destruídas.

Fonte: Governo do Brasil, com informações da Receita Federal