Leilão realizado nesta sexta-feira (27) arrecadou R$ 6,15 bilhões aos cofres públicos e foi marcado pela presença de empresas estrangeiras
publicado:
27/10/2017 15h08
última modificação:
27/10/2017 15h12
As rodadas de licitações do pré-sal realizadas nesta sexta-feira (27) representam um novo momento de crescimento e desenvolvimento para o País. No certame, seis blocos localizados na área foram arrematados por R$ 6,15 bilhões, em consórcios liderados pela Petrobras, Statoil e Shell .
“É uma perspectiva real de trazermos para o século 21 todo o esforço de explorar nosso potencial econômico, energético e a vitalidade e a força do empreendedorismo brasileiro em um setor que é importante para o País”, disse o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, ao abrir o certame.
Visão semelhante tem o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, que classificou o dia como “histórico para o setor de óleo e gás. “Esse leilão representa a retomada dos investimentos no setor”, apontou. De acordo com ele, o leilão é importante pois é o primeiro na área do pré-sal desde a recessão econômica.
Regras e investimentos
Já o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, chamou atenção para a grande atenção mostrada pelos investidores nas áreas ofertadas pelo governo. “Um ânimo novo, entusiasmo novo, no claro sinal de que o Brasil voltou à rota de investimentos de muitas dessas empresas”, afirmou.
Antes do leilão, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, apontou as mudanças de regras no regime do pré-sal como benéficas para todo o setor de óleo e gás brasileiro. “A mudança que foi promovida, de deixar de obrigar a Petrobras de operar em todos os blocos certamente vai acelerar essa exploração em um momento onde a indústria de óleo e gás enfrenta desafios importantes”, concluiu.
Fonte: Governo do Brasil, com informações da ANP