Culinária, natureza, cultura e história: a capital do Pará tem ingredientes para uma rota turística completa e para todos os gostos
publicado:
29/01/2018 17h01
última modificação:
29/01/2018 17h24
A capital do Pará, Belém, comemorou 402 anos neste mês, e para quem deseja conhecer de perto as riquezas que a cidade construiu e desenvolveu ao longo de sua história, não faltam opções.
Visitar Belém é, acima de tudo, uma experiência sensorial, na qual cada roteiro oferece sons, sabores e cheiros característicos que são, à sua própria maneira, um tipo diferente de cartão-postal da região Norte. Há também, claro, os cartões-postais tradicionais, para quem aprecia arquitetura e programações culturais.
Confira abaixo algumas dicas e paradas que não podem faltar em uma visita à cidade paraense:
Mercado Ver-o-Peso
Fotos: Wilson Dias/Agência Brasil | |
---|---|
A culinária do Pará é enriquecida por ingredientes da cultura indígena como raízes, tacacá, pato no tucupi e maniçoba. O Mercado Ver-o-Peso, maior feira livre da América Latina, é o epicentro dessa riqueza. Já de madrugada, barcos chegam com peixes e açaí, que se juntam à grande diversidade de frutas típicas da região, como bacuri e cupuaçu, disponíveis aos visitantes.
Basílica de Nazaré
Fotos: Arquivo/Prefeitura de Belém (PA) | ||
---|---|---|
Não precisa ser religioso para apreciar a obra de arte da arquitetura que é a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. São cinco naves, 62 metros de comprimento, 24 metros de largura e 20 metros de altura. Duas torres com 42 metros de altura, 36 colunas de granito maciço, 54 vitrais e 32 medalhões em mosaico de 1,5 metro de diâmetro. Além de 19 estátuas do mais puro mármore de Carrara, nove sinos eletrônicos (o maior pesa mais de 2 toneladas e tem 1,80 m de diâmetro), um órgão com três teclados e 1,1 mil tubos.
Mas não adianta, os números não traduzem a beleza do local: inclua a basílica no seu roteiro e faça uma visita para conferir de perto.
Museu Emílio Goeldi
Foto: Rodolfo Oliveira/Governo do Pará
O local é prova da potência científica presente na Amazônia brasileira: além de ser a maior instituição de pesquisa e ciência da região, o Museu Emílio Goeldi é o segundo maior museu de história natural de todo o País. A coleção conta com 4,5 milhões de itens tombados de caráter etnográfico, arqueológico, linguístico, biológico, mineral, fóssil e documental. Ou seja: quer saber mais sobre a Amazônia? O Museu Emílio Goeldi é sua melhor oportunidade.
Theatro da Paz
Fotos: Elza Lima/Secult Pará | |
---|---|
Essa é mais uma das grandiosidades de Belém – e do Brasil inteiro. A primeira casa de espetáculos construída na região amazônica tem capacidade para receber 1,1 mil espectadores. A estrutura de um dos teatros mais luxuosos do País conta com lustres de cristal, piso em mosaico de madeiras nobres, afrescos nas paredes e teto, dezenas de obras de arte, gradis e outros elementos decorativos revestidos com folhas de ouro.
Além disso, cada salão e corredor possuem elementos próprios que compõem um cenário rico e sofisticado. O Theatro da Paz já é, por si só, um espetáculo, mas você também pode conferir a agenda do local e aproveitar a visita para conferir alguma apresentação.
Mangal das Garças
Fotos: Thiago Gomes/Governo do Pará | |
---|---|
Um roteiro que passa pelo centro da Amazônia não pode deixar de oferecer oportunidades para conferir e aproveitar de perto as belezas desse bioma. Para quem curte esse tipo de programa, o Parque Ecológico Mangal das Garças conta com matas de terra firme, de várzea e campos, alagados, fauna, equipamentos de lazer, restaurante e paisagens da cidade e do rio Guamá.
Outras opções de parada, ainda dentro do parque: Museu Amazônico da Navegação, Farol de Belém, Viveiro das Aningas, Reserva José Márcio Ayres, orquidário, borboletário e mirante do rio.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério do Turismo, da Coordenadoria Municipal de Turismo de Belém, da Secretaria de Turismo do Parán e do Mctic