As capitais de Roraima e de Alagoas vão receber unidades do Instituto Pandiá Calógeras e fomentar o debate, a pesquisa e docência dos temas relacionados com defesa e segurança
por Portal Brasil
publicado:
10/05/2016 15h30
última modificação:
10/05/2016 14h20
O Instituto Pandiá Calógeras (IPC), centro de estudos ligado ao Ministério da Defesa, vai expandir a sua área de atuação com a criação de dois novos campi avançados no País. Boa Vista (RR) e Maceió (AL) foram as cidades escolhidas para sediar o Instituto e fomentar o debate, a pesquisa e docência dos temas relacionados com Defesa e Segurança na Amazônia, no Nordeste e no Brasil.
Sediado em Brasília (DF), o Instituto também mantém escritório no Rio de Janeiro. De acordo com o diretor do IPC, professor Francisco Carlos Teixeira da Silva, o objetivo da expansão é interiorizar e nacionalizar as atividades do Pandiá. “A ideia central é levar as atividades do Instituto para as regiões mais periféricas do País, concentrando talentos e saberes existentes nas universidades da Amazônia e do Nordeste”, enfatiza.
A criação dos campi nessas cidades, além de formar profissionais, gera conhecimentos na área, tendo em vista as especificidades da Região Amazônica e do Nordeste. “Assim escolhemos Boa Vista e Maceió como núcleos geradores e centralizadores do pensamento nacional sobre Defesa”, explica o professor.
Para implantação do campus avançado em Boa Vista, foi criado um Grupo de Trabalho que deverá realizar projetos de análise, proposição e de estruturação do IPC Amazônia. O resultado desse GT deverá ser encaminhado, em um prazo de seis meses, ao Ministério da Defesa. O IPC Amazônia irá funcionar nas instalações da Universidade Federal de Roraima (UFRR).
Instituto no Nordeste
Também em Maceió haverá um Grupo de Trabalho que fará encaminhamento do processo de criação do campus da mesma maneira que em Boa Vista. “Alagoas faz por merecer qualquer gesto positivo dos governantes. Essa terra sempre teve em alta contra a luta pela liberdade e pela construção do Brasil”, ressalta o ministro da Defesa, Aldo Rebelo.
A reitora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maria Valéria Costa Correia, disse que, com o Instituto Pandiá Calógeras, a Ufal se coloca na vanguarda na colaboração do serviço de defesa, em colaboração com as Forças Armadas. “Nossos acadêmicos têm muita honra em sediar o Instituto.”
Com a criação dos núcleos, o IPC se compromete a facilitar e promover os debates nas regiões e a consolidar as atividades acadêmicas que possam integrar de forma permanente e sustentável as atividades regionais ao calendário de eventos e de fomento do Ministério da Defesa.
Sobre o Pandiá
O Instituto Pandiá Calógeras é um centro de pesquisa que presta assessoria direta ao ministro da Defesa. A sua missão é produzir análises, promover o diálogo e estimular a produção de conhecimento sobre temas de interesse da defesa nacional. O IPC também contribui para adensar a relação entre civis e militares de maneira permanente e estruturada.
A equipe de pesquisadores do Instituto Pandiá coleta informações, realiza pesquisas e produz análises usadas pelo Ministério da Defesa em seu processo decisório. Além disso, promove seminários e realiza pesquisas e encontros para debater questões relevantes para a segurança internacional e para a defesa nacional.
O instituto fortalece canais de comunicação entre a academia, instituições brasileiras e estrangeiras (think tanks), funcionários públicos e integrantes de organizações não governamentais no campo da defesa nacional e de segurança internacional. Para atingir esse objetivo, o Instituto Pandiá difunde informação, organiza encontros com pesquisadores e eventos na área de defesa e participa de seminários e workshops.
Em parceria com o CNPQ, estimula a pesquisa sobre Segurança Internacional e Defesa Nacional por meio do Programa Álvaro Alberto. Com o financiamento do programa, pesquisadores de diferentes universidades e institutos de pesquisa do Brasil estão desenvolvendo projetos de pesquisa nas linhas de Economia de Defesa e Entorno Estratégico.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Defesa