Liberação pelo governo norte-americano encerra uma negociação que já durava mais de 15 anos entre os dois países
por Portal Brasil
publicado:
29/06/2015 18h54
última modificação:
29/06/2015 18h54
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) publica, nesta terça-feira (30), comunicado oficial em que reconhece o status sanitário do rebanho bovino brasileiro, o Final Rule, necessário para a importação de carne in natura do Brasil.
A liberação anunciada nesta segunda-feira (29) pelo governo norte-americano encerra uma negociação que já durava mais de 15 anos entre os dois países.
Com a decisão dos Estados Unidos, abre-se um mercado potencial de pelo menos 100 mil toneladas por ano para os frigoríficos nacionais. A decisão foi tomada durante visita da presidenta da República, Dilma Rousseff, aos Estados Unidos. A ministra Kátia abreu integra a missão brasileira.
Decisão abre mercado para 13 estados e o DF
Atualmente, o Brasil exporta apenas carne processada (ou industrializada) para o mercado americano. No total, 14 estados brasileiros serão beneficiados com a decisão (Bahia, Distrito Federal, Espirito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Sao Paulo, Sergipe e Tocantins).
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, elencou as 14 unidades da Federação citando que estão livres da febre aftosa com vacinação e que podem se habilitar para exportar carne bovina aos Estados Unidos.
A abertura do mercado ao produto brasileiro é uma sinalização importante para o setor agropecuário brasileiro. Na interpretação de Kátia Abreu, essa decisão do governo Barack Obama é como “ter uma senha” para o acesso a outros mercados.
Depois de 15 anos, o anúncio da decisão dos Estados Unidos de abrir seu mercado doméstico à carne bovina in natura tem efeito disseminador da qualidade da carne brasileira.
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