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Brasileiro está mais otimista com economia, revela pesquisa

Número de pessoas que acreditam na recuperação do País neste ano apresentou crescimento em relação a 2016


publicado:
04/03/2017 09h56


última modificação:
04/03/2017 09h56

O otimismo dos brasileiros em relação à economia em 2017 aumentou. Pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e pelo Instituto Ipsos mostra que um entre três brasileiros acredita que as condições da economia vão melhorar nos próximos seis meses.

O levantamento foi feito entre 1º e 13 de novembro do ano passado com 1,2 mil consumidores maiores de 16 anos nas capitais Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 64 cidades brasileiras. A sondagem foi divulgada nesta sexta (3).

No levantamento anterior, apenas um entre cada cinco consumidores se mostrava otimista, o que significa que houve avanço de 13 pontos percentuais nas perspectivas para este ano. Os que acreditam que o cenário vai piorar neste semestre representam 29%, com recuo de 9 pontos percentuais ante a mostra anterior.

O gerente de Política Econômica da Fecomércio-RJ, o economista Christian Travassos, disse que a percepção mais otimista do brasileiro está de acordo com o que foi identificado em outros indicadores de confiança, como o Boletim Focus, do Banco Central, e pesquisas empresariais do comércio e da indústria. “Há melhora para o cenário de crescimento e de inflação”, disse;

Inflação

Sobre o futuro da inflação, 27% dos entrevistados disseram acreditar que ficará sob controle neste ano, contra 17% no ano passado. A pesquisa revela também uma queda de 48% para 37% entre os que acreditam em aumento da inflação em 2017. Em relação ao desemprego, 33% dos consultados demonstraram otimismo nas melhorias das condições de emprego (21% no ano anterior), enquanto 38% apostam em piora do cenário (47% na mostra passada).

A parcela dos consumidores que relatam confiança na melhora da renda pessoal nos próximos seis meses subiu de 26%, na pesquisa anterior, para 35% agora. Os menos otimistas caíram de 28% para 25%, na comparação entre um ano e outro.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil