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Campanha contra as armas nucleares vence Nobel da Paz 2017

Anúncio feito nesta sexta-feira (6), na Noruega, reconhece o trabalho da Ican para implantar o Tratado de Proibição de Armas Nucleares das Nações Unidas. Brasil foi o primeiro País a assinar o documento


publicado:
06/10/2017 16h49


última modificação:
07/10/2017 00h59

Lançada em 2007, a Campanha Internacional para Abolição das Armas Nucleares (Ican, em inglês) ganhou o Prêmio Nobel da Paz 2017. Anunciado nesta sexta-feira (6), em Oslo, na Noruega, a Ican foi considerada uma “força motriz” e um “ator líder da sociedade civil” do movimento contra os armamentos.

Ao conceder o prêmio, o Comitê Norueguês do Nobel enfatizou o “sofrimento humano inaceitável” como um argumento importante para a proibição de armas. A organização também enfatizou que outras armas menos destrutivas, como as minas antipessoais, as bombas de fragmentação e as armas químicas e biológicas já foram proibidas por diferentes tratados.

Formada por uma coalizão de organizações não governamentais em 100 países, a Ican promove a adesão e a implantação do Tratado de Proibição de Armas Nucleares das Nações Unidas. Esse acordo global foi adotado, em Nova York, em 7 de julho de 2017. Em setembro, na Assembleia Geral da ONU, o presidente da República, Michel Temer, foi o primeiro representante a assinar o tratado. O fato foi comemorado pela Ican.

Durante o discurso de abertura da sessão de debates da Assembleia, Temer falou sobre a importância do tratado e afirmou que o momento da assinatura é histórico e defendeu o desarmamento nuclear e a pacificação entre os países. 

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ican e da ONU