Documento foi assinado nesta sexta-feira (7) pelos ministros da Cultura e Turismo e prevê incentivo a parcerias com setor privado
por Portal Brasil
publicado:
07/04/2017 19h14
última modificação:
07/04/2017 19h14
O ministro do Turismo, Marx Beltrão, e o ministro da Cultura, Roberto Freire, assinaram, nesta sexta-feira (7), a Carta do Recife. O documento define um modelo de administração de fortificações brasileiras e prevê ações para valorização cultural e turística desses monumentos no País. Alguns exemplos são o incentivo a parcerias público-privadas, a certificação de destinos patrimoniais e acordos específicos voltados a cada um.
A assinatura ocorreu durante a programação do Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial. O evento, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), reuniu gestores nacionais e estrangeiros no Forte das Cinco Pontas, em Recife. O foco do encontro foi a candidatura de um Conjunto de Fortificações do Brasil a Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Marx Beltrão aponta a aproximação com a iniciativa privada como um dos caminhos para conservar os monumentos, ampliar a oferta turística e a atração de visitantes. “Este conjunto de ideias somente conseguirá sair do papel se pudermos contar com investimentos privados. A concessão para uso privado pode resolver problemas de manutenção, além de gerar renda e oportunidades de trabalho”, destaca.
O ministro Roberto Freire enfatizou que a parceria entre Cultura e Turismo impulsiona a candidatura dos fortes a Patrimônio Mundial, além de proporcionar mais dinamismo aos dois segmentos.
“Cultura e Turismo são faces de uma mesma moeda. Temos de estar permanentemente integrados, porque ganham os dois setores”, observa Freire. A partir de agora, técnicos das pastas envolvidas vão definir um plano de ações para garantir o cumprimento das diretrizes acertadas.
Patrimônio
O Conjunto de Fortificações é composto por 19 monumentos distribuídos por 10 estados brasileiros, erguidos em pontos que serviram para definir as fronteiras marítimas e fluviais do País. Os monumentos integram a Lista Indicativa brasileira a Patrimônio Mundial, documento que reúne bens culturais e sítios naturais que refletem a diversidade do território nacional e contribuem para a compreensão do processo civilizatório da humanidade.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Turismo