Em 65% dos casos, o foco dos trabalhos foi avaliar a gestão de recursos federais repassados a estados e municípios
publicado:
01/09/2015 19h15
última modificação:
01/09/2015 20h43
Dados consolidados da Controladoria-Geral da União apontam que, entre 2003 e 2015, foram realizadas 182 operações especiais. Realizadas em parceria com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, essa operações têm como objetivo apurar fraudes na execução de programas, prestação de contas irregulares, além de montagem e direcionamento de licitações. Só no primeiro semestre deste ano, já foram deflagradas 15 operações.
Atualmente, há 101 investigações conjuntas em andamento. Cerca de 40% das ações investigativas tem origem na Controladoria. Um dos principais objetivos dessa linha de atuação é agir com rapidez antes de se concretizar a corrupção. Em 65% dos casos, o foco dos trabalhos foi avaliar a gestão de recursos federais repassados a estados e municípios.
As constatações mais comuns envolveram fraudes na execução e prestação de contas irregulares, além de montagem e direcionamento de licitações. As operações geraram procedimentos administrativos contra pessoas e empresas. No total, foram instaurados 72 processos contra servidores. E, somente nas Operações Sanguessuga, Navalha e Mão Dupla, por exemplo, dez empresas foram penalizadas.
Combate à corrupção
A Controladoria-Geral da União formalizou, nesta terça-feira (1º), a criação de 26 núcleos de ações especiais nas Unidades Regionais da CGU e um núcleo de coordenação, além de editar um manual de procedimentos. O objetivo é fortalecer a estrutura do órgão para atuar com mais efetividade nas operações e no combate à corrupção.
Fonte:
Portal Brasil, com informações da Controladoria-Geral da União