Portal Brasil

Confiança do consumidor volta a subir e retoma nível anterior à crise política

Juros baixos e inflação menor tiveram efeito positivo sobre a percepção do consumidor brasileiro sobre a economia


publicado:
25/10/2017 13h37


última modificação:
25/10/2017 14h04

A retomada da economia continua a ter efeitos positivos na vida dos brasileiros. Em outubro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,4 ponto e atingiu 83,7 pontos, em uma escala de zero a 200. Essa é a segunda vez seguida que o indicador registra alta.

Isso significa que os consumidores estão mais otimistas em relação à economia, que voltaram a consumir diante da melhora nas condições econômicas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25) pela entidade.

“A recuperação mais consistente da economia fez com que a confiança do consumidor retornasse ao nível anterior à crise política”, afirma a coordenadora da pesquisa, Viviane Seda.

De acordo com a pesquisa, essa retomada da confiança está sofrendo influências positivas da queda da inflação e da taxa de juros, que vem caindo de forma consistente no último ano.

Além disso, a FGV considera que a liberação das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aumentou a confiança do consumidor. Neste ano, mais de R$ 40 bilhões foram colocados em circulação na economia diante dessa medida.

 “O resultado parece estar relacionado a uma ligeira melhora na percepção sobre o mercado de trabalho e no gradual afastamento do risco de crise política”, explica a Coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt.

Indicadores positivos

Na composição do indicador, os consumidores avaliaram de forma favorável tanto a atual situação quanto as perspectivas para o futuro. O Índice de Situação Atual subiu pela terceira vez seguida e atingiu 73,2 pontos, e o índice que mede a expectativa subiu 0,7 ponto, no segundo mês consecutivo de alta.

Além disso, a pesquisa mostra que os consumidores, de forma geral, estão menos insatisfeitos com a economia brasileira. Os indicadores que medem as avaliações sobre as condições econômicas atuais e no curto prazo avançaram 2,7 pontos.

Fonte: Governo do Brasil, com informações da FGV