Em comum, elas têm a missão de atuar na garantia da lei e da ordem para preservar o exercício da soberania do Estado brasileiro
publicado:
02/06/2017 16h53
última modificação:
02/06/2017 17h50
Exército, Aeronáutica e Marinha formam as Forças Armadas do Brasil. Juntas, elas são responsáveis por assegurar a integridade do território nacional; defender os interesses e os recursos naturais, industriais e tecnológicos brasileiros; proteger os cidadãos e os bens do País; e garantir a soberania da nação.
Também é missão das Forças Armadas a garantia dos Poderes constitucionais constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário) e, por iniciativa destes, atuar na garantia da lei e da ordem para preservar o exercício da soberania do Estado e a indissolubilidade da Federação.
Conheça melhor as funções específicas de cada uma das instituições militares do País.
O Exército atua na proteção do território brasileiro desde a Batalha dos Guararapes (1648), contra os invasores holandeses, tendo papel relevante na manutenção da unidade e da integridade nacional.
A instituição militar atua também no apoio às atividades de Defesa Civil, participando de ações de socorro e assistência às vítimas de desastres naturais, além de procedimentos de recuperação e reconstrução.
Para cumprir essa missão, a Força Terrestre mantém preparados efetivos superiores a 222 mil homens e mulheres. Ao todo, existem 20 cargos diferentes na instituição militar. A base da hierarquia são os soldados, seguidos pelos cabos, sargentos, tenentes, capitães, majores, tenentes-coronéis, coronéis e os generais. Essas patentes têm subdivisões. Os sargentos, por exemplo, são classificados em primeiro, segundo e terceiro-sargento.
A progressão na carreira leva em conta o desempenho de cada um e o tempo de serviço.
A Marinha é a Força Armada mais antiga do Brasil. A atuação na defesa das águas marítimas e fluviais nacionais começou ainda no século XVIII, durante o período colonial.
Suas principais funções são desenvolver uma ampla estratégia de monitoramento e controle para a proteção do litoral do País, bem como fortalecer o conhecimento sobre o meio ambiente marítimo e posicionar os meios operacionais disponíveis para responder prontamente a eventuais crises ou emergências no mar territorial brasileiro.
Segundo o Ministério da Defesa, a Marinha tem mais de 70 mil homens e mulheres em 17 diferentes postos e graduações divididos em dois grupos principais: o Corpo de Fuzileiros, que fica em terra, e o Corpo da Armada, que cuida das embarcações. Há ainda outros grupos, como o Corpo de Engenheiros, o Corpo de Saúde e as unidades dos fuzileiros, que formam uma espécie de infantaria.
A Força Aérea Brasileira surgiu em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial. Naquele ano, foi criado o Ministério da Aeronáutica a partir da junção de equipamentos aéreos e pessoal da Marinha, do Exército e do então Departamento de Aviação Civil (DAC), que teve na FAB seu braço armado.
Os militares dessa força atuam tanto na vigilância, quanto no controle e na defesa do espaço aéreo. Para isso, conta hoje com mais de 68 mil homens e mulheres em seus quadros em 21 postos.
Dentre os grupos, os que efetivamente entram em combate são o Quadro de Infantaria e o Quadro de Aviação. A Infantaria atua em terra firme e cuida da segurança de bases aéreas e de aeroportos em tempos de paz e pegando em armas para batalhas terrestres durante as guerras. Já o Quadro de Aviação reúne os oficiais que pilotam os aviões militares do País.
Assim como no Exército e na Marinha, para subir na carreira, o militar precisa passar por avaliações de desempenho e participar de cursos de atualização, de acordo com o tempo de serviço.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Defesa