Portal Brasil

Curso de atenção à saúde do idoso supera mil inscrições

Lançado na terça-feira (24), capacitação ressalta importância do atendimento integral e humanizado a esse grupo populacional


por Portal Brasil


publicado:
26/01/2017 17h31


última modificação:
26/01/2017 17h31

A Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) lançou, na última terça-feira (24), o primeiro módulo do curso Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa. Em apenas dois dias, quase mil profissionais de saúde se matricularam.

A capacitação é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio da Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa (Cosapi), e ressalta a importância da promoção do atendimento integral e humanizado desse grupo populacional.

O curso foi construído com as principais características de um site comum, para que o aluno possa acessar conteúdos dentro de um ambiente com o qual está familiarizado. Dessa maneira, ele otimiza tempo e processo de aprendizado.

De acordo com a coordenadora de produção do curso e consultora da secretaria executiva da UNA-SUS, Laura Gris, as inovações também se aplicam ao conteúdo.

“Utilizamos frases curtas, muitas imagens e recursos visuais incorporados aos textos. Você se sente de fato visitando uma página web na navegação do curso”, descreve.

O médico e consultor da UNA-SUS, Paulo Coury, colaborou com a edição e revisão dos conteúdos e explica que o foco é contextualizar o curso com a realidade dos idosos no Brasil, que está em franca modificação.

“Essa mudança, decorrente do aumento da expectativa de vida no Brasil, exige uma nova postura da sociedade para com seus idosos”, ressalta Coury.

As principais questões clínicas abordadas no curso, segundo o médico, são síndromes geriátricas de diagnóstico e manejo complexo, baseadas em depressão, demência e delirium, incontinências, instabilidade postural, quedas e fraturas, imobilidade e iatrogenia.

A formação aborda doenças como parkinson, alzheimer, diabetes, neoplasias de mama, cólon, reto, próstata, hipertensão arterial e as consequências diretas, tais como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, insuficiência arterial periférica e a osteoporose.

“É necessário entender  o idoso como cidadão no usufruto total de seus direitos até o último dia de sua vida biológica. Essa defesa dos direitos é obrigatória tanto para os idosos portadores de agravos ou não”, destaca Coury.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Universidade Aberta do SUS