No programa Bom Dia, Ministro, o ministro falou sobre as novas iniciativas da CGU lançadas na semana em que se comemora o Dia Internacional Contra a Corrupção
por Portal Brasil
publicado:
10/12/2015 14h50
última modificação:
10/12/2015 18h59
A posição da presidenta Dilma Rousseff, durante a reforma ministerial, foi a de manter o status de ministério da Controladoria-Geral da União (CGU), revelando assim a importância que este governo dá ao combate à corrupção. A avaliação foi feita pelo ministro-chefe da Controladoria, Valdir Simão, durante o programa “Bom Dia, Ministro” desta quinta-feira (10).
“Desde o primeiro momento, a presidenta manifestou a intenção de manter a CGU como um órgão forte, preparado e bem estruturado para o enfrentamento da corrupção. E por que isso é importante? Porque somos um órgão que fiscaliza os demais ministérios e seria muito ruim a CGU fazer recomendações tendo um status menor do que o dos ministérios”, explicou.
No programa, o ministro falou sobre a Agenda de Combate à Corrupção do Governo Federal, lançada pela CGU em parceria com o Ministério da Justiça, na quarta-feira (9), em comemoração ao Dia Internacional Contra a Corrupção. As ações estão relacionadas ao seguinte tripé de atuação: prevenção, detecção e punição. O objetivo é consolidar e dar transparência a todo esforço governamental para o enfrentamento da corrupção no Brasil.
O site, que terá atualização periódica mensal, permite aos cidadãos acompanhar as ações adotadas pelo governo no combate a ilícitos. Cada uma das iniciativas é classificada com um dos seguintes status: em andamento, concluída ou ação permanente.
Banco de Preços
A Controladoria-Geral da União também lançou esta semana um sistema que calcula valores de referência para 42 produtos adquiridos pelo Poder Executivo Federal. O Banco de Preços vai permitir à sociedade saber, por exemplo, quanto o governo brasileiro paga pelo litro da gasolina ou por uma resma de papel A4.
O objetivo do Banco de Preços é promover uma gestão mais efetiva dos recursos públicos, pois a transparência dessas informações proporciona maior cuidado na estimativa de gastos de empresas, entidades e órgãos públicos, além de contribuir significativamente para o planejamento e elaboração de orçamentos de licitações. O sistema identifica as unidades que realizam compras com preços abaixo da média, sendo possível registrar as melhores práticas do governo federal e, assim, disseminá-las para outros órgãos e setores.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Blog do Planalto