Neste ano, o Governo do Brasil já destinou cerca de R$ 25 milhões às propostas de empreendimentos econômicos solidários e sociais
publicado:
15/12/2017 20h50
última modificação:
15/12/2017 22h45
| Divulgação/Prefeitura de São José dos Pinhais (PR) |
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Comemorado nesta sexta-feira (15), o Dia Nacional da Economia Solidária homenageia a modalidade na qual os próprios trabalhadores são os proprietários, tocam o negócio e dividem resultados. A lógica é diferente da economia convencional, em que donos e empregados trabalham separadamente.
Cooperativas e grupos de produtores são exemplos de economia solidária. Para impulsionar esse formato de geração de renda e inclusão social, o Ministério do Trabalho destinou, em 2017, R$ 25 milhões às propostas de empreendimentos econômicos solidários e sociais, por meio de Edital de Chamada Pública. Os projetos poderão ser contemplados com montantes entre R$ 600 mil e R$ 4,8 milhões.
“A economia solidária não é caridade. É uma política social de Estado que traz resultados positivos para o País, gera trabalho e renda e dá autonomia financeira à população que está fora do mercado formal”, afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Vulnerabilidade
Na região Sul, o projeto EcoSol Pop Rua, realizado pela entidade Centro de Assessoria Multiprofissional (Camp), com apoio do Ministério do Trabalho, acolhe e capacita cerca de 150 pessoas para desenvolverem habilidades e resgatarem a cidadania. Segundo a Subsecretaria de Economia Solidária (Senaes) do Ministério do Trabalho, a pasta investiu R$ 1,48 milhão no convênio com a cooperativa.
“O objetivo é fomentar iniciativas coletivas que gerem trabalho e renda a pessoas em situação de vulnerabilidade social. A exemplo do projeto em Porto Alegre, temos no País outros convênios que trabalham com grupos como o de jovens e adolescentes em situação familiar difícil do ponto de vista econômico, social ou afetivo; egressos de prisões; deficientes psíquicos e mentais”, explicou o subsecretário de Economia Solidária, Natalino Oldakoski.