Ritmo pernambucano foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas (ONU)
por Portal Brasil
publicado:
14/09/2017 20h15
última modificação:
14/09/2017 20h30
Um dos ritmos que embalam os foliões em Pernambuco, o frevo tem uma data em sua homenagem: todo dia 14 de setembro comemora-se o dia nacional do estilo musical. Em 2012, ele foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para marcar a data, 250 passistas se reuniram em Olinda (PE), para formar o maio bloco de dança de frevo do mundo.
Chefe da Regional do Ministério da Cultura no Nordeste, Maria do Céu destacou a importância da preservação do Patrimônio Cultural Imaterial do frevo. “O reconhecimento em nível internacional ajuda a manter e preservar nossa riqueza também”, destacou.
Gênero musical criado no Brasil especialmente para o Carnaval, o frevo simboliza a luta e a resistência das classes populares urbanas de Pernambuco, de acordo com Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Vários blocos desfilam pelas ruas de Recife e Olinda (PE) no Carnaval. Um dos mais famosos é o Galo da Madrugada, considerado o maior bloco carnavalesco do mundo, conforme Guinness Book.
O frevo
Registrado pela primeira vez em 9 de fevereiro de 1907 em um pequeno jornal, frevo tem como origem a palavra “efervescência”, por causa da rapidez no movimento dos pés e do corpo, como se o chão estivesse a “ferver”. O ritmo musical acelerado mistura a marcha, o maxixe e alguns elementos da capoeira, atividade muito praticada pelos escravos.
Os trajes coloridos são compostos por uma camisa curta e justa amarrada na cintura, calça colada e shorts, e minissaia para as mulheres. Outro item essencial é a sombrinha, que tem origem na época dos escravos; quando eram impedidos de praticar a capoeira, usavam um guarda-chuva para proteção em eventuais brigas.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Cultura