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“Dialoga é um canal direto de comunicação entre sociedade e governo”

Em entrevista ao Bom Dia, Ministro, Miguel Rossetto, da Secretaria Geral da Presidência da República, reforçou importância da interlocução entre governo e sociedade civil organizada e afirmou que propostas serão traduzidas em “novos e melhores programas para o cidadão”


por Portal Brasil


publicado:
06/08/2015 14h39


última modificação:
06/08/2015 18h31

Nova ferramenta de participação social na formulação e aperfeiçoamento de políticas públicas e programas de governo, o Dialoga Brasil foi tema de entrevista, na manhã desta quinta-feira, com o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto. Respondendo a perguntas de ouvintes e radialistas no Bom Dia, Ministro, Rossetto considerou positivos os primeiros resultados da plataforma digital e reforçou a importância da interlocução contínua entre as esferas de governabilidade e os diversos atores da sociedade civil organizada.

“É muito importante este ambiente permanente de cooperação entre o governo federal, os governos estaduais e municipais em um diálogo permanente com a sociedade. Estamos convencidos de que, quando nós trabalhamos juntos, acertamos mais”, afirmou o ministro, que fez um balanço dos primeiros dias de atividade do Dialoga Brasil. A ferramenta, lançada no dia 28 de julho, apresentará 14 temas e 80 programas para que a população proponha melhorias.

Segundo o ministro, mais de 80 mil brasileiros já acessaram o portal Dialoga Brasil e 7 mil propostas foram registradas sobre os quatro primeiros temas disponibilizados: Educação, Saúde, Segurança e Redução da Pobreza. “Sindicatos, associações, escolas e comunidades têm se reunido, têm debatido e conhecido os programas de governo”, afirmou Rossetto. “As experiências têm sido bonitas.”

A partir de novembro, o governo irá responder as três propostas mais votadas e apoiadas pela população. “Há um interação direta. O que nós queremos é esse canal direto, rápido, ágil, de comunicação entre a sociedade e o nosso governo de tal forma que a gente possa cada vez mais e sempre melhorar a eficiência de nossos programas”, disse o ministro.

Segundo Rossetto, todas as propostas, independentemente do número de apoiadores, são direcionadas para o ministério da área. “Por exemplo, as propostas de saúde vão, semanalmente, para o ministério correspondente, de tal forma que as equipes dos ministérios já estão entrando em contato diretamente com as pessoas que estão apresentando propostas, buscando esclarecê-las.”

O ministro afirmou que a realização de muitas propostas poderá ser feita administrativamente, muitas serão regionalizadas e outras poderão ser submetidas ao Congresso Nacional. “Temos realidades muito diferenciadas nos nossos estados”, ressaltou.