Dilma alerta que reivindicar é um direito, mas obstruir estradas é crime
Presidenta disse que o governo não vai tolerar prejuízos à economia por causa da paralisação dos caminhoneiros
por Portal Brasil
publicado:
10/11/2015 22h02
última modificação:
12/11/2015 11h42
O governo não vai tolerar prejuízos à economia por causa da paralisação dos caminhoneiros, iniciada nesta segunda-feira (9) em alguns Estados, afirmou a presidenta Dilma Rousseff. Essa declaração foi feita nesta terça-feira (10), durante visita a obras da Linha 4 do metrô carioca, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
A presidenta enfatizou que obstruir a livre circulação de veículos pelo País é um crime e que, por isso, não é necessária qualquer instrução especial à Polícia Federal no sentido de coibir tais práticas, “porque isso é da lei brasileira”. “Somos todos obrigados a cumprir a lei.”
Dilma destacou que é preciso deixar claro que reivindicações fazem parte da democracia e são direito dos brasileiros, mas obstruir o tráfego, afetando a economia, é crime. “Reivindicar é um direito de todo mundo.”
“Reivindicação, no Brasil, há muito tempo que não é crime. Nós construímos a democracia, vamos seguir. Agora, este País é um país responsável. Interditar estrada, comprometer a economia popular, desabastecendo com alimentos ou combustíveis, isso tem um componente de crime já previsto. Nós iremos impedir que haja qualquer prejuízo à economia popular, caracterizada como sendo o abastecimento de todo o País, as atividades econômicas, o tráfego de combustível, que é essencial para vários setores. Isto não será permitido”, declarou a presidenta.
De acordo com a presidenta, as pessoas se manifestarem é algo legal, próprio da democracia e faz bem ao Brasil e à sociedade. “Então, todos nós somos obrigados a cumprir a lei, principalmente as pessoas que exercem a faculdade de fazer a lei ser cumprida.”
Acompanhada do governador Luiz Fernando Pezão, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, a presidenta Dilma visitou a estação subterrânea do Jardim Oceânico e a Ponte Estaiada.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil e Blog do Planalto