Balanço divulgado nesta quarta revela que o serviço fez 4,7 milhões de atendimentos nesses dez anos
publicado:
26/11/2015 12h12
última modificação:
30/11/2015 15h43
O Disque 180 é um instrumento eficiente para o combate à violência contra a mulher, de forma a garantir o combate às desigualdades, que é o verdadeiro sentido da democracia. Foi o que afirmou a ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, nesta quarta-feira (25), data que marca os dez anos de criação do serviço e também o Dia Internacional pela Não Violência Contra as Mulheres.
Balanço divulgado nesta quarta revela que o serviço fez 4,7 milhões de atendimentos nesses dez anos.
“Nós temos, nesses dez anos do Disque 180, conseguido criar um canal para que as mulheres tenham cada vez mais voz para fazer as suas denúncias de situações de violência que vivem e serem também orientadas, e suas queixas e denúncias encaminhadas para os setores responsáveis. Essa é uma forma de garantir democracia, essa é uma forma de superação de desigualdades”, afirmou.
Ela destacou que, além do Disque, muitos outros programas e ações têm sido desenvolvidos pela Secretaria de Política para as Mulheres, que hoje faz parte do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. “Nós temos avanços significativos como, por exemplo, a Casa da Mulher Brasileira, que nós já temos duas funcionando, aqui no Distrito Federal e no Mato Grosso do Sul. Nós tivemos também uma vitória neste ano, que é a Lei do Feminicídio. Além disso, nós temos estatísticas oficiais e acadêmicas que têm nos dado um panorama da real situação da mulher no Brasil”, destacou.
Graças a essas iniciativas, o Brasil é hoje uma referência nas políticas para enfrentamento à violência contra as mulheres. “Foi onde nós mais avançamos”, comentou Nilma, lembrando o elogio feito ao governo brasileiro pela senhora Phumzile Mlambo-Ngcuka, da África do Sul, durante sua recente visita ao País. Phumzile é diretora-executiva da ONU Mulheres, a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres.
“Para nós, foi uma honra o elogio da senhora Phumzile, porque, como diretora-executiva da ONU Mulher, ela sabe muito bem o que o Brasil representa para os outros países e que ele é referência nessas políticas para o enfrentamento à violência contra as mulheres”, enfatizou a ministra Nilma Lino Gomes.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Blog do Planalto