Governo vai reconhecer estado de emergência em Mariana
Com a ação, a população atingida poderá sacar do FGTS até R$ 6,2 mil reais para as despesas imediatas
por Portal Brasil
publicado:
06/11/2015 18h24
última modificação:
09/11/2015 17h44
O governo federal vai reconhecer estado de emergência da cidade de Mariana, em Minas Gerais, após o rompimento de duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco que atingiu um distrito do município na última quinta-feira (5). Com a ação, a população atingida poderá sacar do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) o valor de até R$ 6,2 mil para as despesas imediatas. Antes, porém, Minas precisa decretar, em nível estadual, o estado de emergência no município afetado pela catástrofe.
Atualmente, o governo federal tem apoiado o Estado de Minas Gerais para a assistência das famílias desabrigadas e buscas na área. O Ministério da Integração Nacional e o Exército Brasileiro trabalham em parceria com Defesa Civil para realizar o apoio emergencial. A União também está apoiando a entrega de kits emergenciais à população atingida.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) está fazendo a articulação das ações dos órgãos do governo federal para auxiliar os trabalhos no local.
O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira, fizeram um sobrevoo, na manhã desta sexta-feira (6), onde participaram de reunião entre a empresa Samarco (responsável pelas barragens que romperam) e a prefeitura de Mariana para discutir outras formas de enfrentamento do desastre.
O governador Fernando Pimentel visitou o local e garantiu que todos os esforços estão sendo realizados junto com o Poder Executivo federal. “Neste primeiro momento, nossa prioridade é atender os desabrigados e localizar as pessoas desaparecidas. Tudo que pode ser feito está sendo feito, em parceria com o governo federal”, disse em entrevista.
A Caixa Econômica Federal está presente na cidade mineira para auxiliar os desabrigados, na recuperação da documentação perdida no desastre. A Agência Nacional de Águas (ANA), por sua vez, acompanha de perto o abastecimento hídrico na região para avaliar a necessidade de alguma providência.
Fonte: Portal Brasil