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Importação de equipamentos de parques temáticos pode ficar mais simples

A partir de mudança na taxação, segmento prevê investimentos de R$ 1,9 bilhão no Brasil nos próximos cinco anos, gerando cerca de 56 mil empregos


publicado:
18/10/2017 15h10


última modificação:
18/10/2017 15h17

Os ministérios do Turismo e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços estão debatendo nova medida para apoiar e trazer novos parques temáticos ao Brasil. Para isso, a classificação dos equipamentos do setor pode ser modificada para bens de capital, o que facilita a importação de equipamentos sem similares nacionais e estimula a competitividade dos parques.

Com as mudanças, o segmento pretende investir R$ 1,9 bilhão no Brasil nos próximos cinco anos, gerando cerca de 56 mil empregos, garante estudo do Sistema Integrado de Parques de Atrações Turísticas (Sindepat). No momento, há 18 parques cadastrados no sistema, com movimentação de R$ 1 bilhão anual e geração de 11 mil empregos diretos. 

Todos os ministros do Turismo do Mercosul, na última reunião do bloco, apoiaram as solicitações do Sindepat. O Ministério da Indústria está verificando, por meio de consulta aberta até 1º de novembro, se há produção de equipamentos semelhantes no Brasil. Caso não haja nenhuma ressalva ao resultado da pesquisa, a ser analisado pela Câmara de Comércio Exterior, ele segue para o fórum de ministros do Mercosul. 

O ministro do Turismo, Marx Beltrão, explica que “as maiores marcas têm se expandido às suas operações em diversas partes do mundo, com investimentos vultuosos e milhares de empregos gerados. Se fizermos alguns ajustes, temos totais condições de nos consolidar como o grande hub de parques temáticos da Américas Central e do Sul”.

“Estamos avançando. Temos trabalhado para atender às demandas do setor, porque sabemos que elas são importantes para gerar emprego e renda para o País”, emendou o ministro da Indústria, Marcos Pereira.

Parques pelo mundo

O presidente da Associação Internacional de Parques e Atrações Turísticas (IAAPA, em inglês), Greg Hale, que também é vice-presidente global da Disney, veio ao Brasil em agosto e afirmou que o País tem espaço para investimentos em parques. “O clima, o tamanho do mercado e a cultura tornam o Brasil extremamente atrativo”, disse Hale. Segundo ele, a Disneyland Paris recebe R$ 15 milhões de visitantes por ano e que Singapura já atraiu R$ 5,2 bilhões com investimentos ligados a parques temáticos. 

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério do Turismo e do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços