Portal Brasil

Incêndio no Parque Nacional da Serra da Canastra é controlado

Fogo começou na região da Gameleira e se alastrou por cerca de 27 mil hectares; combate foi realizado por 65 brigadistas do ICMBio


por Portal Brasil


publicado:
04/10/2016 09h46


última modificação:
04/10/2016 10h51

O incêndio que atingia o Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, foi controlado na tarde dessa segunda-feira (3). Durante o período, choveu na região, o que ajudou no trabalho de combate ao fogo, realizado por 65 brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

O incêndio teve início na semana passada, na região conhecida como Gameleira, na parte baixa do parque, e se alastrou rapidamente até o Chapadão da Canastra, na parte alta. Cerca de 27 mil hectares foram queimados, segundo os gestores da unidade de conservação.

No combate ao fogo, os brigadistas tiveram o apoio de quatro aviões air tractor que lançaram água sobre a vegetação em chamas. Dois desses aviões foram cedidos pelo governo de Minas Gerais, juntamente a um helicóptero usado para o transporte de tropas.

Desde o final de semana, quando o fogo recrudesceu, o parque estava fechado à visitação. A previsão é que ele seja reaberto nesta terça-feira (4).

O fogo atingiu áreas de uso público da unidade, como o Curral de Pedra, a cachoeira da Casca D’Anta e a Garagem de Pedra, mas não afetou a região da nascente do rio São Francisco, onde foi feito recentemente um aceiro (faixa de proteção).

Há suspeitas de que o incêndio tenha sido provocado por alguma queimada em propriedade do entorno, que fugiu ao controle. Por isso, o ICMBio, que administra o parque, pede a agricultores e pecuaristas da Canastra que não usem fogo para renovar a lavoura ou limpar o pasto, principalmente nesse período de seca.

O Parque Nacional da Serra da Canastra tem, ao todo, 200 mil hectares. A unidade foi criada em 1972 com o objetivo de proteger as nascentes do rio São Francisco. Abrange áreas dos municípios de São Roque de Minas, Sacramento e Delfinópolis, no sudoeste de Minas Gerais.

Fonte: Portal Brasil, com informações do ICMBio