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Investimentos em C&T devem alcançar 2% do PIB, defende ministro

Gilberto Kassab anunciou ainda a retomada das reuniões do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia


publicado:
17/06/2016 16h34


última modificação:
20/06/2016 17h58

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, defendeu, nesta quinta-feira (16), que os investimentos públicos e privados em ciência e tecnologia se aproximem de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

Em encontro com membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e reitores de universidades públicas do Rio de Janeiro, ele anunciou ainda que o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) será reativado. A primeira reunião, segundo o ministro, deve ocorrer nas próximas semanas no Palácio do Planalto.

“Eu tenho certeza absoluta, plena convicção, de que uma das principais atribuições e responsabilidades minhas será trabalhar para que a gente possa se aproximar, atingir ou estabelecer um cronograma, quem sabe até numa lei, para que os recursos possam se aproximar daqueles 2% do PIB colocado algum tempo atrás. Essa bandeira eu comprei e incorporei”, afirmou o ministro.

Segundo os dados mais recentes da Assessoria de Acompanhamento e Avaliação das Atividades Finalísticas do MCTIC, os investimentos em ciência, tecnologia e inovação chegaram a 1,66% em 2013, montante composto por 0,93% de recursos públicos e 0,73% empresariais.

“Efetivamente, nos últimos 60 anos, muito se avançou em termos de organização da comunidade e conquistas do mundo da ciência brasileira. Mas, apesar de tudo, recentemente, por conta de circunstâncias da nossa economia, nós tivemos uma sensível queda no volume de recursos disponibilizados para a ciência. E agora cabe a nós todos juntos, não somente ao ministro ou ao ministério, trabalhar para que possamos não apenas reverter, mas retomar a curva de crescimento desses investimentos.”

Na opinião do ministro, o início da retomada deve ser a recomposição do orçamento de 2016. “E nós vamos nos empenhar muito porque, quanto mais nós recuperarmos neste ano, mais fácil será começarmos a construir a curva de retomada do crescimento já no orçamento do ano que vem”, explicou.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações