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Isenção de visto para viagens entre Brasil e Emirados Árabes Unidos vai para sanção

Segundo o acordo, ficam liberados a entrada, a saída e o trânsito dos cidadãos dos dois países por até 90 dias a cada ano


publicado:
01/12/2017 17h21


última modificação:
01/12/2017 19h45

Divulgação/Ministério do Esporte

Aeroporto de Belo Horizonte (MG)

Viagens entre o Brasil e os Emirados Árabes Unidos (EAU) podem ficar menos burocráticas. O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (30), acordo que determina a isenção de vistos entre os dois países. O texto agora aguarda pela sanção presidencial.

Segundo o acordo, ficam liberados a entrada, a saída e o trânsito dos cidadãos dos dois países por até 90 dias a cada ano, sem necessidade de documento, em viagens de negócios e turismo. A medida irá beneficiar passaportes comuns, diplomáticos e especiais, e foi firmada em março deste ano pelo ministro de Negócios Estrangeiros dos EAU, Xeique Abdullah Bin Sultan Al Nahyan, em visita ao Itamaraty. O país irá também abrir escritório da Câmara de Comércio de Dubai em São Paulo (SP), o oitavo do tipo em todo o mundo.

“Em abril, quando houve uma reunião no Ministério do Turismo com a embaixadora dos Emirados Árabes Unidos, Hafsa Al Ulama, ela elogiou atrativos do Brasil e se dispôs a promover nossos destinos. Ou seja, a ratificação do acordo permite não só que os países estreitem relações comerciais, como também favorece a atração de árabes aos destinos nacionais. Reduzir a burocracia de vistos é uma forma de incentivar a vinda de turistas”, afirma ministro do Turismo, Marx Beltrão, reforçando a integração com os países árabes e os objetivos de simplificação do programa Brasil + Turismo.

Visto eletrônico

Turistas australianos vão passar a utilizar vistos eletrônicos para entrar no Brasil ainda em 2017, que deve sair em até 72 horas após a solicitação, facilitando o processo. O Ministério do Turismo prevê estender o benefício a outros três países, nesta primeira fase: Japão, Estados Unidos e Canadá. De acordo com dados da Organização Mundial do Turismo, a mudança deve aumentar em até 25% a entrada de turistas de outros países.

Fonte: Ministério do Turismo