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Jogos devem gerar R$ 2,68 bi para o turismo do Rio

Em agosto, durante a Rio 2016, 666,3 mil brasileiros e 243,1 mil estrangeiros devem viajar ao Rio de Janeiro para ver os jogos


por Portal Brasil


publicado:
18/07/2016 16h55


última modificação:
18/07/2016 17h49

Os Jogos Olímpicos devem gerar receitas de R$ 2,68 bilhões ao setor turístico do Rio de Janeiro entre agosto e setembro. Segundo a Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), serão quase 1,4 milhão de turistas brasileiros e estrangeiros.

Apenas em agosto, durante a Olimpíada, 666,3 mil brasileiros e 243,1 mil estrangeiros devem viajar ao Rio de Janeiro para ver os jogos. Em setembro, na Paralimpíada, serão 468,5 mil turistas.

O segmento de alimentação deve responder por 34,5% da receita total gerada nos dois eventos. Bares, restaurantes e lanchonetes devem ficar com R$ 927,1 milhões, seguidos por transporte rodoviário de passageiros, com R$ 738 milhões, e pelas atividades artísticas, esportivas e de lazer, com R$ 474,1 milhões.

Segundo a CNC, os três segmentos responderão por quase 80% da receita durante os Jogos. Apenas os estrangeiros devem gastar em todo o País US$ 1,04 bilhão, o equivalente a R$ 3.089 por visitante, valor que considera a taxa de câmbio a R$ 3,33.

A pesquisa avalia ainda que durante a Copa do Mundo, realizada no Brasil entre junho e julho de 2014, circularam 1,04 milhão de visitantes internacionais, turistas que desembolsaram US$ 1,58 bilhão no período.

Hotelaria no Rio de Janeiro

Fábio Bentes, economista da CNC, observou que os demais segmentos, como hotelaria, não devem apresentar avanços tão expressivos durante os jogos porque o faturamento dessas despesas ocorre em outro período, normalmente antes dos jogos começarem.

“Segmentos importantes do setor de turismo, como hotelaria, agências de viagens, transporte aéreo e marítimo, bem como locação de automóveis, tendem a ter um faturamento menor porque a maior parte das receitas dessas atividades não costuma ocorrer durante a prestação do serviço”, explicou.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)