Portal Brasil

MEC credencia Fundação Joaquim Nabuco como escola de governo

Instituição é voltada a formar líderes de pensamento em cursos de gestão pública, com objetivo de redesenhar lógica de políticas públicas


por Portal Brasil


publicado:
15/05/2017 15h49


última modificação:
15/05/2017 15h55

O Ministério da Educação criou, no último sábado (13), a Escola de Governo Joaquim Nabuco, voltada para cursos de pós-graduação em gestão pública.

A proposta da instituição é formar líderes de pensamento, para redesenhar a lógica das políticas públicas. A instituição vai funcionar no Derby, bairro localizado na região central do Recife.

Durante a solenidade de assinatura do credenciamento, o ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a sintonia da escola de governo com as diversas áreas do setor público. Ele pontuou, ainda, o alinhamento que a instituição terá com os interesses e necessidades da sociedade. “Este é um importante passo, porque a Escola de Governo vai ser uma marca relevante na reafirmação da boa gestão pública”, afirmou.

O presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Luiz Otávio de Melo Cavalcanti, avalia que a Escola de Governo vem ao encontro da necessidade de gestão dos recursos da Educação.

“É uma oferta não apenas oportuna, mas estratégica, no sentido de complementar formação, capacitação e qualificação, seja de pesquisadores em nível de pós-graduação, seja de gestores das redes municipais e estaduais de educação.”

A grade de cursos da escola de governo está em fase de elaboração. De acordo com o diretor da escola, Felipe Oriá, ela será orientada pela “demanda de conhecimento da sociedade”. Oriá também ressaltou que, ao abrir as portas, a Escola Joaquim Nabuco vai apresentar uma proposta de educação diferente da tradicional.

“Não queremos ser apenas um centro de ensino, mas um centro de inovação. A ideia é trazer a inovação não apenas na grade e no currículo, mas também na lógica da construção do conhecimento.”

O ministro da Cultura, Roberto Freire, também participou da cerimônia de assinatura e ressaltou o diálogo entre os ministérios. “Estamos tendo no governo a compreensão de que os ministérios não são ilhas, mas fazem parte de um continente sem fronteiras”, disse.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Educação