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Ministério da Defesa assegura apoio ao programa Mais Médicos

O suporte logístico é garantido diante da dificuldade de acesso das regiões atendidas


por Portal Brasil


publicado:
24/04/2016 18h00


última modificação:
23/04/2016 22h28

O Ministério da Defesa concluiu mais uma etapa do apoio logístico aos profissionais de saúde integrantes do Programa Mais Médicos. Foi concedido suporte ao Grupo Especial de Supervisão, que reúne profissionais do Ministério da Educação responsáveis por fiscalizar o programa na Amazônia Legal. O apoio do Ministério da Defesa aos supervisores é feito em quatro Estados: Amazonas, Acre, Pará e Roraima.

O vice-chefe da Chefia de Logística do Ministério da Defesa, general José Orlando Ribeiro Cardoso, explica que esse suporte logístico se faz necessário diante da dificuldade de acesso dessas regiões. “Dependendo da localidade, somente as Forças Armadas têm condições de chegar, como no caso de Distritos Sanitários Indígenas, por exemplo”, destaca.

Assim que as etapas de supervisão são concluídas, é realizada uma reunião com os supervisores, integrantes do MEC, os apoiadores de saúde dos municípios e o coordenador do programa junto ao Ministério da Defesa para que seja feita uma avaliação do apoio logístico, visando corrigir possíveis problemas, com a finalidade de melhorar o suporte.    

O apoio das Forças Armadas ao programa, estabelecido pela Portaria Interministerial nº 05/2016, de 19 de janeiro de 2016, consiste acionar os meios logísticos (pessoal e material) necessários para a recepção, hospedagem, transporte urbano e distribuição dos médicos intercambistas individuais, intercambistas cooperados e supervisores nos municípios de atuação em apoio ao programa.

O Ministério da Defesa é responsável, também, pelo acolhimento dos médicos que compõem os contingentes reserva e de substituição. O contingente reserva tem por finalidade substituir os médicos que, por motivos variados, tiveram que deixar o programa. Já o contingente de substituição, tem por finalidade substituir os médicos que completarão, a partir de agosto de 2016, os três anos previstos de permanência no Brasil.

Também cabe ao Ministério da Defesa transportar os médicos na Amazônia Legal até os municípios de alocação e até aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). “Para essas localidades, temos a função de locar o meio de transporte mais adequado. Para alguns municípios mais afastados, a melhor forma de chegar é alugando uma aeronave e em alguns casos, aeronaves anfíbias. Para outros, como no Estado do Pará, por exemplo, só é possível se chegar de barco ou com voadeiras do Exército”, explica o general Orlando.

De acordo com o general, a presença de um militar que conhece a região é fundamental para dar segurança ao profissional de saúde. “Para alguns municípios, além do translado de barco, que pode durar até cinco horas, ainda é preciso fazer uma parte do caminho a pé. Nessas situações, as Forças Armadas conseguem dar mais tranquilidade a esse médico”, afirma.

Fora dos Estados da Amazônia Legal, o Ministério da Defesa providencia o transporte até as capitais estaduais onde os médicos são recepcionados pelos gestores estaduais e municipais de saúde e conduzidos por estes gestores até o seu local de trabalho.

Neste ano, a chegada de mais de 6,6 mil médicos que substituirão os profissionais que atuam desde 2013 será antecipada. Prevista para meados de agosto, os médicos deverão chegar a partir de junho por conta dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Fonte: Ministério da Defesa