Portal Brasil

Ministério da Saúde e IBGE integrarão dados para fortalecer políticas públicas

Entre as iniciativas está a união das informações de Estatísticas Vitais, do Ministério da Saúde, com dados dos cartórios brasileiros coletadas pelo IBGE


por Portal Brasil


publicado:
09/12/2016 19h36


última modificação:
09/12/2016 19h36

Uma parceria firmada entre o Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aprofundará pesquisas para apoiar o planejamento de políticas públicas na área da saúde.

A medida, que tem por objetivo a economia dos recursos públicos e o aprimoramento de dados, foi anunciada durante a 3ª Conferência Nacional de Produtores e Usuários de Informações Estatísticas, Geográficas e Ambientais (INFOPLAN).

O estudo vai contar com a integração de dados de Estatísticas Vitais (nascimentos e mortes) do Ministério da Saúde, com informações dos cartórios brasileiros coletadas pelo IBGE. A ação permitirá que o País tenha uma única base de dados. Assim, não haverá diferença de informações de nascimentos e óbitos, o que torna o dado mais qualificado e confiável.

Outra novidade é a realização em conjunto das Pesquisas Nacionais em Saúde (PNS) e de Demografia e Saúde (PNDS).  A articulação da PNS com a PNDS possibilitará a redução dos custos de equipe e trabalho de campo nas entrevistas com as famílias. Além disso, a pesquisa de Assistência Médica Sanitária / Hospitais será retomada. O estudo tem como objetivo identificar a capacidade instalada e a oferta de serviços de saúde no Brasil, servindo como um senso dos estabelecimentos de saúde.

Na ocasião, o ministro da Saúde, Ricardo Barross destacou a importância de acordos com órgãos especializados para aperfeiçoar o trabalho. “Temos feito um grande esforço para qualificar cada vez mais as informações do Sistema Único de Saúde e essa parceria com o IBGE é fundamental para esse aprimoramento e, consequentemente, a criação de políticas públicas adequadas às realidades da população”, afirmou.

Alimentação e nutrição

Outra novidade será a ampliação do número de domicílios que participarão do levantamento sobre o Consumo Alimentar Pessoal, da Pesquisa de Orçamentos Familiares, a ser realizada em 2017/2018. A implementação deste bloco tem como objetivo apoiar as políticas públicas em alimentação e nutrição.

Os primeiros resultados, realizados em 2008/2009, subsidiaram o Ministério da Saúde, dentre outras ações, na elaboração do Guia Alimentar para a População Brasileira, e no acordo de redução do sódio em alimentos industrializados. Até 2016, o acordo já conseguiu retirar quase 15 mil toneladas da mesa dos brasileiros.

 

Fonte: Portal Brasil, com informações do Portal da Saúde.