Desse total, 10.157 foram atendimentos clínicos; os números foram metade do previsto pelo governo federal
por Portal Brasil
publicado:
02/09/2016 18h23
última modificação:
05/09/2016 11h53
Durante o período da Olimpíada Rio 2016, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde Nacional (CIOCS), do Ministério da Saúde, registrou 11.235 atendimentos dentro e fora das instalações olímpicas, estádios e outros locais de grande concentração de turistas.
Desse total, 10.157 foram atendimentos clínicos, 932 traumas, 30 atendimentos de doenças de notificação compulsória e 365 remoções para unidades de saúde. Os números foram bem menores (metade) do previsto, inicialmente, que era de 22 mil atendimentos médicos.
Durante a última edição dos Jogos Olímpicos, em Londres, foram realizados 11.300 atendimentos médicos dentro das instalações olímpicas.
Zika Vírus
Outro ponto de destaque é que entre os atendimentos e agravos notificados, no período da competição, foi considerado mínimo o risco de contrair zika no Brasil. Foram registrados apenas dois casos suspeitos, sendo um descartado e um outro inconclusivo.
O dado preliminar confirma que as condições climáticas da época e a mobilização no combate ajudaram na redução da proliferação do mosquito.
OMS
O Comitê de Emergência sob o Regulamento Sanitário Internacional felicitou o Brasil, nesta sexta-feira (2), pela aplicação bem-sucedida de medidas de saúde pública adequadas durante os Jogos Olímpicos.
Durante reunião do Comitê de Emergência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ressaltou que, até o momento, não houve relatos de casos confirmados de zika vírus, tanto entre atletas como entre as pessoas que foram ao evento. Segundo a organização, a falta de casos apoia as conclusões da avaliação dos riscos em relação aos Jogos Olímpicos.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde