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Monitoramento Especial do Rio Doce revela qualidade da água

A cada dois dias serão realizadas novas análises, incluindo outros parâmetros como turbidez, oxigênio dissolvido, pH, entre outros


por Portal Brasil


publicado:
20/11/2015 19h44


última modificação:
23/11/2015 13h27

A página eletrônica Monitoramento Especial do rio Doce, hospedada nos sites da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), vai trazer informações regulares sobre monitoramento da água e dos sedimentos ao longo do região afetada pelo rompimento de barragens da mineradora Samarco. A qualidade da água pode ser analisada sob duas perspectivas: a água bruta que se encontra nos corpos d’água, como rios e lagos; e a distribuída às populações pelas companhias de abastecimento após tratamento.

Resolução nº 357 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) se refere à água bruta ainda nos copos d’água e a Portaria  2.914 do Ministério da Saúde dispõe sobre padrões de potabilidade da água, ou seja, como a água deve sair das estações de tratamento para ser distribuída.

Informações sobre o monitoramento

O monitoramento especial que vem sendo conduzido no rio Doce pela CPRM e ANA busca analisar as condições da água bruta no rio Doce depois do rompimento da barragem de Fundão, tendo como referência a Resolução 357 do Conama. As análises da água bruta buscam identificar parâmetros físicos, como turbidez (detritos e lama, por exemplo) e parâmetros químicos, como a concentração de metais (Alumínio, Arsênio, Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo, Ferro, Manganês, Mercúrio, Zinco, entre outros).

A CPRM e a ANA coletaram, no dia 14 de novembro de 2015, oito amostras em quatro pontos do rio Doce nas localidades de Gesteira, Barra Longa, cidade de Rio Doce e Cachoeira Dantas. Esses resultados indicam que as concentrações de metais obtidas nestes locais não diferem significativamente dos resultados colhidos pela CPRM em 2010.

A adequação da água bruta para os parâmetros de água de consumo é feita pelas estações de tratamento, como ocorreu em Governador Valadares, onde o manganês foi reduzido para 0,1 mg/l, atendendo a Portaria nº 2.914 do Ministério da Saúde.

 As equipes de monitoramento continuarão os serviços de coleta de amostras e de análises laboratoriais para manter o público informado sobre a qualidade da água do rio Doce. A cada dois dias serão realizadas novas análises, incluindo outros parâmetros como turbidez, oxigênio dissolvido, pH, entre outros.

Fonte: Agência Nacional das Águas, com informações do Serviço Geológico do Brasil