Somente entre 2014 e 2016, programa passou a ocorrer no âmbito do Pronatec e ofertou 61,8 mil vagas
por Portal Brasil
publicado:
22/02/2017 11h18
última modificação:
22/02/2017 14h34
O programa Mulheres Mil já ofereceu, em todo o País, mais de 100 mil vagas para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica, segundo dados da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. A iniciativa oferta cursos de formação inicial e continuada.
Somente entre 2014 e 2016, quando a execução do programa passou a ocorrer por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), foram 61,8 mil vagas oferecidas. A Setec reúne, até esta quarta-feira (22), gestoras do programa para discutir as estatísticas educacionais e o perfil sociodemográfico das mulheres atendidas.
“Queremos enxergar quais são as demandas relacionadas à inserção socioprofissional e, também, as possibilidades de itinerário formativo dessas mulheres”, explica a coordenadora do programa na secretaria, Jussara Maysa Silva Campos.
Participam do encontro gestoras dos Institutos Federais do Amapá (Ifap), Paraíba (IFPB), Fluminense (IFF), Rio Grande do Sul (IFRS), Norte de Minas Gerais (IFNMG), Alagoas (Ifal), Goiás (IFG), Amazonas (Ifam), Santa Catarina (IFSC), Rio Grande do Note (IFRN) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Estatísticas
A Setec também busca, com o encontro, formalizar um censo educacional do programa, cuja execução ainda não foi padronizada por estatísticas oficiais. O órgão responsável pelos censos é o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O pesquisador do Inep, Gustavo Moraes, explica que a realização dessas estatísticas é fundamental para a aplicação das políticas públicas.
“Um dos efeitos da análise estatística é saber, no caso do Mulheres Mil, quem são, quantas são e como estão divididas essas pessoas. Assim, será possível provar o sucesso do programa, entender como melhorá-lo e, inclusive, conseguir angariar mais recursos”, afirma.
Segundo levantamento realizado pela Setec, a execução do Mulheres Mil se deu mais fortemente a partir da associação ao Pronatec, em 2013. O projeto piloto, aplicado entre 2008 e 2010, teve 348 matrículas.
De 2011 a 2013, o programa nacional, como proposto na portaria, teve cerca de 38,4 mil matrículas. Com o Pronatec, de 2014 a 2016, foram atingidas mais de 61,8 mil ofertas, totalizando 100.718 vagas ofertadas.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Educação