Marcelo Calero é diplomata e foi secretário de Cultura municipal do Rio de Janeiro
por Portal Brasil
publicado:
23/05/2016 20h27
última modificação:
23/05/2016 20h27
O diplomata e ex-secretário de Cultura do município do Rio de Janeiro (RJ), Marcelo Calero, assumirá, nesta terça-feira (24), o comando do Ministério da Cultura. A solenidade de posse acontecerá às 15h, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Com 33 anos, Calero atuou por cinco anos no setor privado até assumir, em 2005, seu primeiro cargo público na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em 2007, foi aprovado no concurso de admissão à carreira diplomática. Após completar seus estudos no Instituto Rio Branco, atuou no Departamento de Energia do Itamaraty e na embaixada do Brasil no México.
Em 2013, foi cedido para a Prefeitura do Rio e foi convidado pelo prefeito Eduardo Paes para comandar as comemorações de 450 anos do Rio. Em janeiro de 2015, assumiu a Secretaria Municipal de Cultura, onde fortaleceu os investimentos em programas de requalificação dos equipamentos culturais e de democratização do acesso ao financiamento público para a Cultura.
Idealizou o Passaporte Cultural Rio, passe lançado no dia 13 de maio, que dá acesso gratuito ou com descontos a peças de teatro, exposições e shows que vão celebrar a cultura carioca durante os períodos Olímpico e Paralímpico. Em quase um ano e meio à frente da pasta municipal, Calero reabriu o histórico Teatro Serrador, dentro de um plano de requalificação dos equipamentos culturais.
A ampliação do acesso ao financiamento público para a Cultura e o diálogo com a classe artística foram as marcas da gestão de Calero à frente da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
Valorização de servidores
Em entrevista coletiva concedida em 18 de maio, quando foi apresentado como novo titular da Cultura, Calero garantiu que irá construir uma política pública de cultura democrática. Além disso, afirmou que valorizará os servidores do MinC, buscará manter um bom diálogo com todos os fazedores de cultura, aprofundará as políticas exitosas e criará novos programas.
“Não se trata de procurar o diálogo pelo diálogo, fazer um exibicionismo, mas sim de buscar resultados concretos, fazer com que realmente a gente possa aprimorar a gestão da cultura a partir do diálogo com os fazedores, a quem devemos todo o respeito”, afirmou.
“Vamos construir juntos uma política pública de cultura consistente, progressista, democrática, que trate, justamente, de dar a mais ampla abrangência a todas as manifestações que nós temos do norte ao sul do País”, completou.
Fonte: Ministério da Cultura