Segundo dados do Ministério da Agricultura, 27,5 mil contratos foram financiados entre julho de 2010 e abril de 2016
por Portal Brasil
publicado:
27/05/2016 00h00
última modificação:
02/06/2016 12h46
O Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) financiou contratos no total de R$ 12,5 bilhões desde o seu lançamento, em julho de 2010, até abril deste ano. Esse montante corresponde a 60,8% dos R$ 20,5 bilhões programados até julho de 2016, pelo governo federal, para crédito por meio do ABC. Os números foram divulgados, nesta sexta-feira (27), pelo Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da Produção Sustentável do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O plano tem como objetivo a adoção de técnicas sustentáveis de produção, a fim de contribuir para a redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE) no setor agropecuário. Segundo o coordenador de Sistemas de Produção e Sustentabilidade, Elvison Ramos, os R$ 12,5 bilhões financiaram 27,5 mil contratos em todo o País nesse período. O valor médio dos contratos é de R$ 454 mil por produtor. A área brasileira ocupada com tecnologias do ABC soma 4,3 milhões de hectares.
Entre os Estados, o maior tomador de financiamento do ABC é Minas Gerais, com R$ 1,6 bilhão. Em seguida, aparece Goiás, com R$ 1,3 bi. São Paulo, com R$ 1,2 bi, é o terceiro. Mato Grosso do Sul, com R$ 974,3 milhões, é o quarto, e Mato Grosso, com R$ 899,4 milhões, o quinto. Atualmente, 21 Estados têm planos ABC locais.
Financiamento
As linhas de crédito mais procuradas são as de recuperação de pastagens degradadas (RPD), sistema plantio direto (SPD), florestas plantadas (FP) e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). O ABC também tem financiamento para sistemas agroflorestais, junto à ILPF, tratamento de dejetos animais e fixação biológica de nitrogênio.
Ainda de acordo com Ramos, o Centro-Oeste, com R$ 3,2 bilhões, é a região com maior volume de crédito investido em tecnologias do ABC, entre janeiro de 2013 e abril deste ano. Depois, aparecem o Sudeste, com R$ 2,8 bilhões; o Norte, com R$ 972 milhões; o Sul, com R$ 963,2 milhões; e o Nordeste, com R$ 826,3 milhões.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Agricultura