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Prêmio reconhece contribuição de pesquisadores para a saúde pública do País

Na categoria Produtos e Inovação para o SUS, a vencedora foi uma pesquisadora da UnB que criou um protótipo para destruir tumores hepáticos sem removê-los


publicado:
30/11/2017 11h41


última modificação:
30/11/2017 11h58

Erasmo Salomão/MS

Ministério da Saúde premia pesquisadores de inovações para a saúde pública

Pela importância de seus trabalhos para a saúde pública do País, estudiosos e pesquisadores das áreas de ciência e tecnologia receberam trinta e duas premiações do Ministério da Saúde nessa quarta-feira (29). O reconhecimento foi durante o 16º Prêmio de Incentivo em Ciência, Tecnologia e Inovação, que aconteceu em São Paulo (SP).

Entre os projetos de destaque em 2017 está a dissertação de mestrado preparada por Stefânia Santos Soares. O estudo tratou da “Desigualdade e dupla porta de entrada no território: Desafios para a organização da Atenção às Urgências de Baixo Risco no município do Rio de Janeiro”.

Já Suelia de Siqueira Rodrigues Fleury Rosa foi premiada na categoria Produtos e Inovação para o SUS. Ela desenvolveu na Universidade de Brasília (UnB) o “SOFIA”, um projeto de pesquisa de um protótipo final da solução de ablação (tratamento que destrói tumor hepático sem removê-lo) para câncer de fígado.

Foram 522 projetos inscritos em cinco categorias da disputa a prêmios que variaram de R$ 20 mil a R$ 50 mil. As áreas eram: trabalho científico publicado, tese de doutorado, dissertação de mestrado, produtos e inovação em saúde, experiência exitosa do programa pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde – PPSUS.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Marco Fireman, explicou que os premiados são aqueles que conseguiram fazer das suas inovações um produto que contribuísse com o desenvolvimento do Brasil. “É necessário criar um ambiente favorável para que as pesquisas e os produtos possam ser desenvolvidos e que favoreçam prontamente os usuários do SUS”, disse ele, prometendo que o País vai avançar, com um salto qualitativo nas pesquisas e mais espaço para as inovações.

“Precisamos conciliar que o preço das novas tecnologias não seja um fator impeditivo para o seu desenvolvimento”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, reconhecendo tratar-se de um desafio.

 

Fonte: Ministério da Saúde