Portal Brasil

Reforma da Previdência vai acabar com privilégios, diz deputado

Deputado federal Beto Mansur (PRB-SP) defende ponto da reforma que elimina excessos nas aposentadorias de políticos com mandato e servidores públicos


por Portal Brasil


publicado:
06/03/2017 18h38


última modificação:
06/03/2017 20h22

O deputado federal Beto Mansur (PRB-SP) afirmou, nesta segunda-feira (06), que a reforma da Previdência Social irá corrigir distorções no sistema previdenciário que privilegiam setores específicos da sociedade e garantir o pagamento do direito social no futuro.

A proposta do governo federal que tramita no Congresso Nacional fixa uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e mulheres e, também, determina que políticos com mandato e servidores públicos passem a seguir as mesmas regras do trabalhador que se aposenta pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“Essa proposta que está sendo apresentada é para acabar, em definitivo, com os privilégios que existem na aposentadoria hoje”, afirmou Mansur, em entrevista ao Portal Brasil. “Esses excessos e diferenças que existem vão acabar com a próxima reforma que a gente quer aprovar”, completou.

Reformar para não acabar

Para o deputado federal, além de acabar com distorções no sistema previdenciário, a reforma da Previdência é necessária para garantir o pagamento das aposentadorias nas próximas décadas. “Daqui a pouco, esse momento está muito perto se você não fizer a reforma, a gente não vai ter dinheiro para pagar os nossos contribuintes”, alertou Mansur.

No ano passado, o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) teve um rombo de R$ 149,7 bilhões. Para este ano, a projeção é que o déficit chegue a R$ 181 bilhões, caso o sistema seja mantido.

Dados do Ministério da Fazenda mostram que a população com 60 anos ou mais vai passar de 22 milhões, em 2015, para 73,5 milhões em 2060. Já a população de 65 anos ou mais vai crescer 262,7% no período. A projeção é de que esses gastos cresçam 10 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) até 2060.

Fonte: Portal Brasil