Ministro do Trabalho afirmou que mudanças estão ancoradas em três eixos: consolidar direitos, segurança jurídica e geração de empregos
por Portal Brasil
publicado:
28/03/2017 18h42
última modificação:
28/03/2017 18h42
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou nesta terça-feira (28) que a reforma trabalhista promovida pelo governo federal vai preservar os direitos históricos conquistados pelos trabalhadores e consolidados na Constituição. Em evento da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Nogueira disse ainda que os debates em torno da modernização da lei consideram o posicionamento de sindicatos e empregadores.
“Eu quero reafirmar que a proposta do governo vem ancorada em três eixos: consolidar direitos, segurança jurídica e geração de empregos. Em que pese manifestações descabidas contra a proposta, nesse momento, posso assegurar que ela é pró-trabalhador”, afirmou.
Ronaldo Nogueira afirmou que está tentando quebrar o paradigma de que trabalhadores e empregadores não podem ficar do mesmo lado. E ele aposta na modernização também como um pacificador das relações trabalhistas. “A curto prazo é natural que nós não tenhamos ainda os resultados esperados. Mas a médio e longo prazos, tenho a plena convicção de que essa reforma trará a segurança jurídica e a pacificação e harmonia nas relações de trabalho”, concluiu.
O presidente da CNA, João Martins da Silva Junior, disse acreditar que a proposta que está sendo construída pelo governo irá conduzir o Brasil a uma legislação trabalhista moderna que dê segurança jurídica aos empresários e facilite a geração de empregos. “Nossa esperança é que o Brasil não seja mais o País do futuro, mas sim o País do presente”, afirmou.
O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, endossou a necessidade de fazer a reforma. Na opinião dele, a segurança jurídica que será conquistada a partir da modernização pode ajudar a pacificar as relações na Justiça do Trabalho, levando mais equilíbrio para as decisões que são tomadas.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Trabalho