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Segurança alimentar é prioridade do governo federal

Para secretário do MDS, reduzir a pobreza, combater a fome e ampliar o acesso à água serão as prioridades do ministério


por Portal Brasil


publicado:
16/06/2016 16h09


última modificação:
16/06/2016 17h18

Ao destacar os principais desafios para o governo neste ano, o secretário de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Caio Rocha, afirmou que reduzir a pobreza para garantir o acesso à alimentação é uma das ações prioritárias da pasta. 

“O Brasil vem ao longo dos últimos 15 anos diminuindo os índices de pobreza com o aumento de renda da população, mas ainda temos grandes bolsões de pobreza que precisam de uma mão forte do Estado”, destacou Caio Rocha, secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).

Agricultura Familiar

Para Rocha, a Secretaria Nacional de Segurança Alimentar (Sesan) cumpre papéis fundamentais para atingir esse objetivo. Um dos desafios é ampliar e fortalecer a agricultura familiar. “Vamos qualificar e promover a participação de mais de 80 mil agricultores familiares por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), para que possamos garantir e ampliar a renda do produtor.”

Segundo o secretário, o governo federal adquiriu R$ 3,7 bilhões de alimentos da agricultura familiar no ano passado, mas ele acredita que o poder de compra pode ser maior pela modalidade aquisição institucional do PAA. “Somando apenas as Forças Armadas, R$ 2 bilhões é o potencial para adquirir produtos da agricultura familiar”, reforçou.

Saneamento

Rocha também destacou como prioridade a construção de 50 mil cisternas para consumo humano, 8 mil para produção e 1,5 mil cisternas destinadas às escolas rurais. Outra meta para 2016 é incrementar a renda de 60 mil famílias em situação de extrema pobreza por meio do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais. “Vamos suplementar com R$ 2,4 mil cada uma dessas famílias para que possam melhorar a sua produção e sair da pobreza.”

Lavouras

Outro desafio da área será atender a 12,6 mil famílias com os bancos comunitários de sementes crioulas, principalmente de milho, feijão e hortaliças. “No semiárido, usam sementes híbridas, o que reflete na baixa produtividade. Vamos beneficiar essas famílias com sementes de qualidade.”

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Desenvolvimento Social