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Tocha olímpica visita as cidades históricas mineiras

Na região do Vale do Jequitinhonha, tocha passa pelos municípios de Bocaiúva, Couto de Magalhães de Minas, Diamantina e Curvelo


por Portal Brasil


publicado:
10/05/2016 12h30


última modificação:
10/05/2016 16h35

O oitavo dia do revezamento da tocha olímpica pelo Brasil teve início no município de Bocaiúva, às 8 horas desta terça-feira (10). O local escolhido como ponto de partida para o revezamento do símbolo olímpico na cidade foi o Centro de Artesanato Maurício Antônio Figueiredo, construído com investimento de R$ 343,7 mil do Ministério do Turismo.

A religiosidade é um dos principais atrativos de Bocaiúva, enaltecida pelos eventos que atraem turistas e fiéis, como as festas do Divino Espírito Santo, de São Benedito e do Senhor do Bonfim, padroeiro da cidade. A celebração da passagem da tocha olímpica por Bocaiúva foi realizada com apresentações da dança catopés e de capoeira.

O município de Couto de Magalhães de Minas foi o segundo destino do dia. O momento histórico teve início por volta das 10 horas, na Praça Nossa Senhora da Conceição, e a celebração da passagem da tocha pela cidade será realizada na Praça Bom Jesus do Matozinhos. A cidade é conhecida pela beleza de suas cachoeiras, como a dos Vaqueiros e a do Tomé, e pela riqueza cultural preservada e manifestada nas igrejas Bom Jesus do Matozinhos e Matriz de Nossa Senhora da Conceição.


Diamantina/MG

Após a visita a Couto de Magalhães de Minas, a tocha olímpica segue para a cidade histórica de Diamantina. Tombada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, em 1999, Diamantina encanta os visitantes pela beleza e valor histórico de seus casarões que preservam a arquitetura do século XVIII e das igrejas, como a de Nossa Senhora do Rosário.

O revezamento do fogo olímpico pela cidade terá início na Praça do Mercado Central Barão de Guaicui, às 12h30, e a celebração do evento contará com uma seresta em frente à estátua de Juscelino Kubitschek, a tradicional vesperata na Rua da Quitanda, com a Orquestra do Batalhão de Polícia na sacada dos casarões históricos.

Curvelo/MG

O município mineiro de Curvelo encerrará a programação do dia e será o local de pernoite da tocha. A passagem do fogo olímpico pela cidade terá início na Basílica de São Geraldo, a partir das 16h50. Apresentações de grupos de dança e do coral de crianças nas praças Benedito Vieira Reis e Benedito Valadares, respectivamente, são parte da celebração da passagem da chama olímpica por Curvelo, que terá também apresentação de atividades esportivas, como ciclismo e skate, na avenida Integração, e apresentação de seresta na Praça da Matriz de Santo Antônio, padroeiro da cidade. Haverá ainda um show, com apresentações de artistas locais, a partir das 19h30, na Praça Central do Brasil.

O Vale Baianeiro

Quando a tocha olímpica passar por Couto de Magalhães de Minas e Diamantina, nesta terça-feira (10), terá atingindo uma das regiões mais simbólicas do Estado de Minas Gerais, o Vale do Jequitinhonha. Parte da região já pertenceu a Bahia e tem identidade cultural semelhante ao Estado nordestino. Nesse aspecto, o Vale do Jequitinhonha se diferencia das demais regiões mineiras. Ele é formado por mais de 50 municípios do Nordeste de Minas e se divide em Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha, até chegar na Bahia.

O Vale do Jequitinhonha é conhecido pela diversidade e criatividade do artesanato produzido em cerâmica e excelentes trabalhos de tecelagem, cestaria, couro, esculturas em madeira, bordados, pintura, desenho e sua música regional. Os principais polos ceramistas estão nas cidades com grande número de artesãos: Itinga, Araçuaí, Santana do Araçuaí, Turmalina, Caraí, Itaobim, Taiobeiras, Padre Paraíso, Joaíma e Minas Novas.

Outro destaque do vale é a culinária regional. A manteiga de garrafa e a farofa de feijão andu então entre os pratos preferidos dos sertanejos da caatinga mineira. Mandioca frita ou cozida, com manteiga, no palito ou em pedaços também faz parte da deliciosa cozinha baianeira (baiana e mineira). A carne de sol, antes apreciada pelos tropeiros, agora virou tira-gosto dos botecos mineiros.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Turismo