Visitantes dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália devem injetar até R$ 80 milhões na economia do País neste período
por Portal Brasil
publicado:
23/05/2016 17h37
última modificação:
23/05/2016 17h59
A partir de 1º de junho, os turistas australianos, canadenses, americanos e japoneses podem entrar no Brasil sem apresentar visto de turismo. A medida, que começa a valer daqui a uma semana, estende-se até 18 de setembro. A ideia é facilitar o fluxo de estrangeiros dessas nacionalidades, já que representam baixo risco migratório e de segurança, principalmente durante os Jogos Olímpicos.
“Esses turistas irão movimentar a economia do País, com gastos em hotéis, restaurantes, aluguel de veículos, agências de viagens e tantos outros setores entre os mais de 50 impactados pelo turismo”, disse o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves. “Neste período, nossos atrativos estarão em uma vitrine mundial, e, se fizermos a nossa parte, muitos desses turistas voltarão após a Olimpíada trazendo amigos e parentes”, acrescentou.
Contudo, a dispensa do visto não se aplica aos estrangeiros que desejam exercer atividades remuneradas ou assalariadas, participar de atividades de pesquisa, estágios, estudos e trabalhos de caráter social ou voluntário, bem como realizar atividades de assistência técnica, de caráter missionário, religioso ou artístico.
No ano passado, 759 mil turistas oriundos dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão visitaram o Brasil. Segundo a Organização Mundial do Turismo, a facilitação de viagens pode gerar um aumento de até 20% no fluxo entre os destinos. Isso representa um acréscimo de 75 mil turistas internacionais e uma injeção de US$ 80 milhões na economia brasileira.
Exemplo internacional
A decisão do governo brasileiro de isentar os vistos foi elogiada, em janeiro, pela World Travel & Tourism Concil (WTTC), uma das mais respeitadas instituições do setor no mundo. Para o presidente da WTTC, David Scowsill, a dispensa da exigência de vistos durante a Olimpíada foi um grande passo. “Nós incentivamos que o governo amplie essa política após o fim dos Jogos Olímpicos”, disse.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Turismo