No ano passado, os aeroportos brasileiros registraram 94,6 milhões de desembarques domésticos, novo recorde histórico, frente aos 88,9 milhões verificados em 2013. O Ministério do Turismo usa como base os dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e da Agência de Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo o Relatório de Competitividade em Viagens e Turismo 2015 do Fórum Econômico Mundial, divulgado na semana passada, o Brasil avançou 45 posições no quesito Competitividade de Preço, saltando da 126ª para a 81ª colocação entre 140 países analisados.
“Os preços mais competitivos deram novo impulso ao mercado aéreo nos últimos anos”, disse José Francisco Salles Lopes, diretor do departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), entre 2002 e 2013, o valor médio do bilhete aéreo doméstico passou de R$ 545,62 para R$ 326,72, uma redução de 40%.
Ao mesmo tempo, o número de passageiros transportados anualmente triplicou. Outro dado importante é o percentual de assentos com tarifa inferior a R$ 300: em 2002 eram apenas 19,6%, em 2013 aumentou para 58,9% do total da oferta.
Também cresceu a oferta e disponibilidade de voos e assentos. Segundo a Abear, as quatro empresas aéreas brasileiras associadas aumentaram a frota de aviões de 450 para 526 entre 2012 e 2013, com uma projeção de chegar a 976 aeronaves em 2020.
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