Em encontro em Brasília, embaixador da Agência Internacional de Energia disse que Brasil tem papel de destaque no esforço pela redução de emissão de gás carbônico
publicado:
17/12/2015 11h00
última modificação:
17/12/2015 17h41
O vice-diretor executivo da Agência Internacional de Energia (Internacional Energy Agency – IEA), embaixador Paul Simons, destacou o papel do Brasil no encontro internacional sobre o clima (COP21) e o seu papel no esforço pela redução de emissão de CO2. O embaixador esteve em Brasília, nesta quarta-feira (16), para apresentar duas publicações sobre setor de energia.
Simons apresentou o World Energy Outlook 2015 na sede do Ministério de Minas e Energia. O documento destaca projeções atualizadas da evolução do sistema energético global para 2040, com foco nas perspectivas dos combustíveis fósseis, das energias renováveis e da eficiência energética.
O Relatório de Médio Prazo do Mercado de Energias Renováveis 2015, apresentado pelo diretor do departamento de Energias Renováveis da IEA, Paolo Frankl, detalhou ações aplicadas e resultados obtidos relacionados à geração de energia limpa no mundo.
O secretário-executivo do Ministério, Luiz Eduardo Barata, lembrou que a Agência Internacional de Energia foi criada na década de 70, em plena crise do petróleo. “Mais recentemente, a pauta das energias renováveis ocupou espaço nos debates e documentos da IEA”, disse. Barata enfatizou que a matriz energética brasileira é cada vez mais renovável, mas que o País é ao mesmo tempo produtor de petróleo. E destacou a parceria com a IEA, que tem interesses alinhados com o Brasil.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério de Minas e Energia