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Ministério da Saúde esclarece boatos sobre infecção pelo zika vírus

Ministério da Saúde ressalta, entre outros pontos, que os casos de microcefalia não estão relacionados ao uso de vacinas vencidas


por Portal Brasil


publicado:
17/12/2015 12h40


última modificação:
17/12/2015 16h31

Por ser uma doença nova e com pouco conhecimento científico consolidado, o zika vírus tem gerado muitas dúvidas. Com isso, alguns boatos têm circulado nas redes sociais e nos aplicativos de bate-papo. Diante dessa situação, o Ministério da Saúde preparou um amplo material para esclarecer, com informações seguras, dúvidas a respeito da doença e, assim, acabar com a divulgação de informações errôneas que estão deixando a população preocupada, desnecessariamente.

Confira, logo abaixo, um grande conjunto de informações preparadas por especialistas, e tire suas dúvidas sobre o zika vírus. Caso ainda tenha perguntas sobre a doença, entre em contato com o Ministério da Saúde. 

Todo esse material preparado pelo Ministério da Saúde está sendo difundido em ações nas redes sociais, para esclarecer e informar a população.

Confira série de vídeos e mitos e verdades sobre a doença. Esses materiais podem ser compartilhados.

1. OS CASOS DE MICROCEFALIA ESTÃO RELACIONADOS AO USO DE VACINAS VENCIDAS?

MITO. O aumento de casos de microcefalia no País está associado ao vírus zika, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Não há registro na literatura médica nacional e internacional sobre a associação do uso de  vacinas com a microcefalia. Todas as vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imuização (PNI) são seguras. O PNI é responsável pelo repasse, aos Estados, dos imunobiológicos que fazem parte dos calendários de vacinação. Uma das ferramentas essenciais para o sucesso dos programas de imunização é a avaliação da qualidade dos imunobiológicos. O controle de qualidade das vacinas é realizado pelo laboratório produtor obedecendo a critérios padronizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Após aprovação em testes de controle do laboratório produtor, cada lote de vacina é submetido à análise no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) do Ministério da Saúde. Desde 1983, os lotes por amostragem de imunobiológicos adquiridos pelos programas oficiais de imunização vêm sendo analisados, garantindo sua segurança, potência e estabilidade, antes de serem utilizados na população.

Confira vídeo do diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch sobre o uso de vacinas na gestação: