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Antropóloga Lélia Gonzalez é relembrada em Belém (PA)

Evento foi composto de exposição, exibição de documentário e do debate “Feminismo negro: história e perspectivas”


por Portal Brasil


publicado:
07/08/2015 17h40


última modificação:
07/08/2015 17h43

Belém (PA) recebeu o Projeto Memória Lélia Gonzalez nesta sexta-feira, 8 de agosto, no Cine-Teatro Líbero Luxardo do Centro Cultural Tancredo Neves (Centur), na data que comemora o 35º aniversário do Cedenpa – Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará.

O evento é uma realização da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras, Rede Fulanas-Negras da Amazônia Brasileira, Cedenpa e Redeh.

A programação contempla uma visita à exposição itinerante Lélia Gonzalez, composição de mesa, exibição de documentário e a roda de conversa “Feminismo negro: história e perspectivas”, com mediação de Monica Conrado, do coletivo Nós Mulheres, da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Além de Antonia Ceva, coordenadora de pesquisa da Redeh, participam da mesa representantes da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras; da Rede Fulanas; do Grupo de Estudos Afro Amazônicos da UFPA; e do Núcleo de Apoio aos Povos Indígenas, Comunidades Negras e Remanescentes de Quilombos.

Historiadora, antropóloga e filósofa, autora de livros e diversos artigos, Lélia Gonzalez (1935-1994) foi uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU). Educadora, ativista e intelectual de destaque, seu pensamento contribuiu para a formação de uma consciência crítica em relação aos preconceitos que mantêm mulheres negras em desvantagem na sociedade.

Projeto Memória
Realizado pela Fundação Banco do Brasil desde 1997, o Projeto Memória é uma tecnologia social de educação que visa difundir a obra de personalidades que contribuíram significativamente para transformação social, formação da identidade brasileira e desenvolvimento do País.

Em edições anteriores já foram homenageados nomes como o poeta Castro Alves, o escritor Monteiro Lobato, o jurista Rui Barbosa, o navegante Pedro Álvares Cabral, o presidente Juscelino Kubitschek, o sanitarista Oswaldo Cruz, o sociólogo Josué de Castro, o educador Paulo Freire, a feminista Nísia Floresta, o líder da Revolta da Chibata João Cândido, o Marechal Rondon e o poeta Carlos Drummond de Andrade. Saiba mais em www.projetomemoria.art.br.

Fonte: Portal Brasil, Fundação Banco do Brasil e Projeto Memória.