Em entrevista exclusiva, secretário de Educação Básica, Manuel Palácios, explica funcionamento do site da Base Nacional Comum
por Portal Brasil
publicado:
07/08/2015 18h14
última modificação:
07/08/2015 18h14
Depois de lançado o portal da Base Nacional Comum (BNC), o governo federal espera que, a partir de 15 de setembro, proposta preliminar do Ministério da Educação (MEC) possa ser deliberada no País no intuito de promover a unificação curricular da Educação Básica. A plataforma permitirá que professores, estudantes, gestores, pais, entre outros, façam sugestões para compor a BNC.
Em depoimento exclusivo à reportagem do Portal Brasil, o secretário de Educação Básica do MEC, Manuel Palácios, explicou como vai funcionar o site. Ele defendeu a participação de todos os profissionais da área na confecção da BNC.
“Esse portal contém notícias e documentos importantes para discussão do currículo”, indicou. “O professor, o estudante, o gestor da educação pública, os pais, enfim, todos os interessados na discussão da referência curricular nacional podem participar”, completou o secretário de Educação Básica do MEC.
Canais de participação
De acordo com Palácios, a participação da sociedade na construção de um único currículo para a educação básica brasileira será cotejada em três canais, que permitirão a diferentes setores contribuírem para a consolidação da BNC.
“Quer participem como indivíduos, por meio de um canal aberto à participação individual (…); quer como professor, estudante ou gestor, por meio das redes de educação básica (…); por fim, associações profissionais, sociedades científicas, movimentos da sociedade civil também podem se cadastrar no portal da Base para participar desse debate que, eu acredito, irá tomar conta do País (…)”, declarou.
Brasil do futuro
Palácios aposta na unificação curricular como forma de responder aos anseios da sociedade por uma educação que esteja alinhada com as necessidades contemporâneas do País, que valorize a criatividade e a capacidade de inovação e que aplique novas tecnologias ao ensino.
“Ao fazermos esse processo de forma democrática e participativa, a nossa intenção é de que as escolas e as redes estejam em condições de fazer com que esse desejo se transforme em realidade, (…) por uma transformação da escola no seu dia a dia”, disse.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Educação.