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Arquivo Nacional completa 180 anos; saiba como a instituição preserva a História do Brasil

Órgão guarda documentos que datam do século XVI; base de dados pode ser acessada por qualquer cidadão


publicado:
29/12/2017 11h41


última modificação:
02/01/2018 10h33

Arquivo/Ministério da Justiça Órgão guarda documentos que datam do século XVI; base de dados pode ser acessada por qualquer cidadão

Mais de 55 km de documentos textuais, cerca de 2 milhões de fotografias e negativos fotográficos, 75 mil mapas e plantas, 7 mil discos e 2 mil fitas áudio magnéticas, 90 mil filmes e 12 mil fitas vídeo magnéticas, de natureza pública e privada. Imaginar todo esse acervo é difícil, mas ele existe e faz parte do Arquivo Nacional, que nesta terça-feira (2) completa 180 anos.  

Embora tenha sido criado apenas em 1838, como Arquivo Público do Império, a instituição guarda documentos que datam o século XVI. No início, a intenção era guardar os documentos públicos, mas ao longo de quase 200 anos de história, o Arquivo Nacional se tornou a principal instituição arquivista do País, tendo um papel relevante na preservação da memória nacional.  

Por meio do Sistema de Informações do Arquivo Nacional (Sian), é possível pesquisar leis, decretos e portarias que organizaram a estrutura e o funcionamento de órgãos da administração central e da administração pública federal nos séculos XIX e XX, respectivamente.

Qualquer pessoa também pode pesquisar por livros, folhetos, mapas, plantas, desenhos, fotografias, filmes, discos, papéis e objetos que contam, de alguma forma, a História do Brasil. Para isso, basta fazer um cadastro no site. 

Além da importância histórica, o Arquivo Nacional tem papel de destaque no cumprimento da Lei de Acesso à Informação, já que pelos arquivos é possível saber como se dá a atividade de políticas públicas em áreas como a saúde, educação, cultura e economia. 

Em comemoração aos 180 anos da instituição, o ano de 2018 contará com uma série de exposições, seminários, publicações, entre outros eventos. O selo comemorativo já foi lançado e foi construído a partir de formas geométricas que compõem a fachada do prédio histórico da sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro.  

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Arquivo Nacional