Segmento necessita de mão de obra para todas as áreas, desde operários de fábrica até grandes gestores
por Portal Brasil
publicado:
15/01/2016 10h31
última modificação:
15/01/2016 11h27
Além de reforçar a segurança energética do País, o crescimento do parque gerador de energia eólica nos próximos anos também vai ajudar o mercado de trabalho brasileiro. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a cadeia de produção do setor deve gerar cerca de 50 mil empregos somente neste ano.
“No ano passado, geramos mais de 40 mil postos de trabalho, ao longo da carteira produtiva. Nós crescemos 32% no ano passado em relação a 2014, e em 2016 vamos crescer em torno de 40% em relação a 2015”, afirma a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum.
Com as projeções recentes apontando uma grande expansão para esse segmento de produção de energia, a criação de novos postos de trabalho em atividades diretas e indiretas deve ser constante ao longo dos próximos anos. Segundo Elbia, o setor necessita de mão de obra para todas as áreas, desde operários de fábrica até grandes gestores com alta qualificação acadêmica.
“Nós geramos cerca de 15 postos de trabalho por cada megawatt instalado, e isso está dividido ao longo da cadeia de produção. Hoje o setor está contratando muito, e nós temos carência e necessidade de contratação para todas as áreas”, explica a presidente da Abeeólica.
Em dezembro de 2012, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou uma metodologia específica para o financiamento de aerogeradores. A ideia foi exigir percentuais mínimos de conteúdo local nos componentes desses equipamentos, permitindo a criação de um número maior de postos de trabalho e melhoria de renda para os trabalhadores desse segmento. Essas exigências foram aplicadas gradativamente, permitindo que as empresas do setor tivessem tempo para se adaptar.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Abeeólica