Aloizio Mercadante pediu empenho das escolas católicas brasileiras no processo de contribuições
por Portal Brasil
publicado:
14/01/2016 19h38
última modificação:
20/01/2016 02h32
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pediu empenho das escolas católicas brasileiras no processo de contribuições da consulta pública da Base Nacional Curricular Comum. Em pronunciamento feito durante o 24º Congresso Interamericano de Educação Católica, nesta quarta-feira (13), em São Paulo, ele pediu sugestões principalmente em ações para estimular esforços na capacitação de professores e no planejamento pedagógico das redes de ensino públicas do País. O prazo para envio de contribuições está aberto até 15 de março próximo.
“Assim que o documento base for concluído, vamos fazer conferências nas 27 unidades da Federação”, destacou. O Ministério da Educação fechou 2015 com mais de oito milhões de sugestões enviadas à consulta pública por escolas públicas e privadas, estudantes, professores, organizações da sociedade civil e cidadãos.
“Cada estudante de qualquer escola do Brasil deve ter o mesmo direito de aprendizagem. Pelo menos 60% do currículo deve ser igual em toda formação”, ressaltou o ministro, sobre a importância de participação na discussão da Base Nacional Curricular Comum.
Defasagem
Para avançar na inclusão educacional de jovens, o ministro pediu às escolas católicas sugestões de políticas e iniciativas de mobilização, visando diminuir a defasagem de idade e série desse segmento da população. “Estamos revendo o programa de educação de jovens e adultos e queremos discutir com as escolas católicas. A igreja está convidada para essa tarefa”, afirmou.
As escolas católicas no Brasil reúnem cerca de 2,5 milhões de alunos e quase 100 mil professores e funcionários.
Fonte: Ministério da Educação