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Berzoini defende diálogo democrático e medidas do ajuste fiscal

Ministro da Secretaria de Governo admitiu que “impostos são antipáticos”, mas mudanças são necessárias para retomada do crescimento


por Portal Brasil


publicado:
28/10/2015 21h07


última modificação:
29/10/2015 01h06

O ministro da recém-criada Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini, defendeu o diálogo democrático e as medidas de ajuste fiscal. Em entrevista exclusiva à TV NBR, ele afirmou que um dos principais desafios da nova Secretaria é conduzir um movimento de muita conversação com diversos segmentos da sociedade e de construção política.

“Basicamente são os desafios políticos de governo, as relações com governadores, prefeitos, Congresso e movimentos sociais. Exige bastante articulação”, disse o ministro. Citou também os movimentos de luta pela terra e os movimentos sociais.

Berzoini disse que há uma crise política no País e afirmou que a relação com o Congresso é complexa. “Temos de identificar os problemas reais e solucioná-los. A economia tem dificuldades e temos medidas sensíveis no Congresso permitir a retomada do crescimento”, disse. Dos temas sensíveis que passam pelo Congresso, o ministro citou que, além dos cortes, há medidas que buscam ampliar a arrecadação. “A CPMF é vital para o orçamento de 2016”, afirmou.

O ministro afirmou também que “impostos são antipáticos”, mas argumentou que o conjunto de medidas que estão sendo adotadas pelo governo são necessárias para permitir a retomada do crescimento.

Berzoini  ressaltou, porém, que o governo vai negociar para evitar cortes no programa Bolsa Família. O relator do Orçamento na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), defendeu na semana passada um corte de R$ 10 bilhões no Orçamento do programa.

Confira, abaixo, a íntegra da entrevista.