Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres são Objetivos do Milênio, propostos pela ONU em 2000
publicado:
25/09/2015 12h21
última modificação:
25/09/2015 12h21
O Brasil tem obtido importantes avanços na redução das desigualdades entre homens e mulheres, inclusive no campo do trabalho, embora algumas diferenças de ganho entre os sexos persistam, como ocorre na maioria dos outros países.
Em 1992, por exemplo, 40,7% das mulheres e 49,5% dos homens tinham ocupação formal. Dez anos depois, a distância entre os sexos foi reduzida de dez para menos de dois pontos percentuais, com mulheres e homens apresentando taxas de formalização de 56,9% e 58,4%, respectivamente, segundo dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres são Objetivos do Milênio, propostos pela ONU no ano 2000. Um dos exemplos citados pelo relatório sobre os ODM é que, no mundo, as mulheres representam 40% dos assalariados. No Brasil, esse índice chega a 47,3%.
Escolaridade
O estudo afirma que “o aumento do acesso a escolas e creches para as mães de baixa renda ajuda a remover parte das barreiras da inserção feminina no mercado de trabalho”. Opinião defendida também pela oficial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Ieva Lazarevicute, que acredita que a maior equidade no mercado de trabalho pode ser atribuída ao aumento da escolarização de crianças na faixa etária entre zero e seis anos de idade.
“[Existe uma] rede de serviços que a mulher pode deixar o filho em segurança para poder se dedicar à atividade profissional. Fator importante no sentido de inserir e incentivar mulheres a trabalhar em atividade remunerada ou abrir seu próprio negócio”, afirmou.
O levantamento também aponta que as mulheres ocupam apenas 30% das vagas dos cursos de Ciências, Matemática, Computação, Engenharia, Produção e Construção. Para aumentar a participação feminina nas chamadas áreas de exatas, o incentivo tem vindo das escolas que não rotulam as brincadeiras das crianças pelo gênero.
Muitas dessas iniciativas contam com o apoio do governo brasileiro para estimular as futuras profissionais. A estudante brasiliense Ana Carolina Leandro, por exemplo, está empenhada em aumentar esse percentual. “Existem poucas mulheres em Engenharia. Quero fazer parte dessa porcentagem de mulheres que venceu o preconceito”, comentou.
Fonte: portal Brasil, com informações do Blog do Planalto