Prática do esporte no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, foi autorizada por portaria
por Portal Brasil
publicado:
19/04/2016 16h30
última modificação:
19/04/2016 15h24
Descer cânions, acompanhando o traçado do curso da água e utilizando técnicas e equipamentos de rapel, salto, tirolesa e natação, em meio a cachoeiras, corredeiras e poços, é uma emoção e tanto. Pois bem, os amantes do canionismo no Brasil têm agora um novo roteiro cheio de aventuras: o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO).
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que gere a unidade de conservação, acaba de publicar portaria, no Diário Oficial da União (DOU), autorizando a prática desse esporte no interior do parque, que fica em Alto Paraíso, no noroeste de Goiás, a pouco mais de 200 quilômetros de Brasília.
A portaria foi assinada pelo presidente do ICMBio, Cláudio Carrera Maretti, durante o I Encontro de Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) do Estado de Goiás e do Distrito Federal, encerrado na sexta-feira (15), em em Alto Paraíso de Goiás (GO).
O esporte pode ser praticado no rio Preto, que corta o parque, no trecho entre os atrativos Corredeiras e Salto 80, passando pelo Carrossel. A portaria estabelece as normas e os procedimentos para o cadastramento e a autorização para o exercício da atividade no interior do parque nacional.
Cadastro
Para desenvolver a atividade, as operadoras devem se cadastrar junto ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Elas terão que cumprir requisitos como trabalhar com canionismo por três anos, no mínimo, ter equipe técnica com o mesmo tempo de experiência e ser cadastrada no Ministério do Turismo (Cadastur), além de possuir sistema de segurança especifico para operar em Veadeiros. Saiba mais sobre aventura segura e certificada.
Inicialmente, o canionismo poderá ser praticado exclusivamente às segundas-feiras, nos meses de seca na região da Chapada dos Veadeiros (normalmente, de maio a setembro). O período de chuvas traz perigos como trombas d´água. O monitoramento dos impactos ambientais e sociais será feito pelos gestores do parque em conjunto com as operadoras.
“Agora estamos na expectativa de o nível do rio Preto baixar o suficiente para permitir as grampeações das ancoragens, trabalho que será feito, gratuitamente, pela operadora Travessia Ecoturismo, de Alto Paraíso de Goiás”, disse o analista ambiental e coordenador de uso público e negócios do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Luís Henrique Neves.
Fonte: Instituto Chico Mendes